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Peña Nieto promete punir autores de crimes em Iguala

Os 43 estudantes da Escola Normal Rural de Ayotzinapa, no estado de Guerrero, foram assassinados e queimados por membros do cartel

Peña Nieto disse que as investigações serão levadas até as últimas consequências (Ronaldo Schemidt/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de novembro de 2014 às 21h26.

Cidade do México- O presidente do México , Enrique Peña Nieto, prometeu nesta sexta-feira continuar os esforços para conseguir 'o total esclarecimento' dos incidentes do dia 26 de setembro no município de Iguala e punir todos os que participaram desses 'crimes abomináveis'.

Em um ato público realizado na Cidade do México, Peña Nieto declarou que as 'descobertas apresentadas' pelo procurador-geral, Jesús Murillo, 'indignam toda a sociedade mexicana'.

Em entrevista coletiva, Murillo revelou que os 43 estudantes da Escola Normal Rural de Ayotzinapa, no estado de Guerrero, foram assassinados e queimados por membros do cartel Guerreros Unidos para não deixar rastros, segundo o testemunho de três detidos que confessaram os crimes .

"Não basta a captura dos autores intelectuais, deteremos todos os que participaram destes crimes abomináveis", acrescentou o presidente sobre a noite na qual seis pessoas morreram a tiros por disparos de policiais e 43 estudantes foram entregues por agentes corruptos ao cartel.

"As investigações serão levadas até as últimas consequências. Todos os culpados serão castigados no marco da lei. Aos pais de família e à sociedade mexicana, asseguro que não retrocederemos até que não se faça justiça", reforçou.

Peña Nieto disse que a informação confirmada hoje pelo procurador é resultado da 'ampla operação' lançada por seu governo, "fazendo uso de todas as capacidades materiais do Estado".

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Em um ato público realizado na Cidade do México, Peña Nieto declarou que as 'descobertas apresentadas' pelo procurador-geral, Jesús Murillo, 'indignam toda a sociedade mexicana'.

Em entrevista coletiva, Murillo revelou que os 43 estudantes da Escola Normal Rural de Ayotzinapa, no estado de Guerrero, foram assassinados e queimados por membros do cartel Guerreros Unidos para não deixar rastros, segundo o testemunho de três detidos que confessaram os crimes .

"Não basta a captura dos autores intelectuais, deteremos todos os que participaram destes crimes abomináveis", acrescentou o presidente sobre a noite na qual seis pessoas morreram a tiros por disparos de policiais e 43 estudantes foram entregues por agentes corruptos ao cartel.

"As investigações serão levadas até as últimas consequências. Todos os culpados serão castigados no marco da lei. Aos pais de família e à sociedade mexicana, asseguro que não retrocederemos até que não se faça justiça", reforçou.

Peña Nieto disse que a informação confirmada hoje pelo procurador é resultado da 'ampla operação' lançada por seu governo, "fazendo uso de todas as capacidades materiais do Estado".

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