Para Farc, paz na Colômbia sem acordo com ELN é 'incompleta'
Governo acusa o ELN de atrasar a abertura de uma negociação formal, cuja possibilidade vem sendo discutida há mais de dois anos
Da Redação
Publicado em 8 de fevereiro de 2016 às 20h33.
Havana – As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia ( Farc ) alertaram nesta segunda-feira que a paz na Colômbia estaria "incompleta" sem a participação no processo de diálogo do Exército de Libertação Nacional ( ELN ), o segundo maior grupo rebelde do país.
O governo do presidente colombiano, Juan Manuel Santos, acusa o ELN de atrasar a abertura de uma negociação formal, cuja possibilidade vem sendo discutida há mais de dois anos, e disse que seria independente em relação à que mantém em Cuba com as Farc.
O diálogo em Cuba teve mais avanços que qualquer outro processo destinado a acabar com um conflito que deixou 220.000 mortos, e ambas as partes se comprometeram a chegar a um acordo definitivo nos próximos meses.
Para Iván Márquez, que lidera a equipe de negociações das Farc em Havana, "o ELN não pode ficar de fora do processo de paz".
Horas depois, o presidente Santos condicionou o início de uma negociação com o ELN a que o grupo rebelde liberte um militar e um civil que mantém em seu poder.
Havana – As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia ( Farc ) alertaram nesta segunda-feira que a paz na Colômbia estaria "incompleta" sem a participação no processo de diálogo do Exército de Libertação Nacional ( ELN ), o segundo maior grupo rebelde do país.
O governo do presidente colombiano, Juan Manuel Santos, acusa o ELN de atrasar a abertura de uma negociação formal, cuja possibilidade vem sendo discutida há mais de dois anos, e disse que seria independente em relação à que mantém em Cuba com as Farc.
O diálogo em Cuba teve mais avanços que qualquer outro processo destinado a acabar com um conflito que deixou 220.000 mortos, e ambas as partes se comprometeram a chegar a um acordo definitivo nos próximos meses.
Para Iván Márquez, que lidera a equipe de negociações das Farc em Havana, "o ELN não pode ficar de fora do processo de paz".
Horas depois, o presidente Santos condicionou o início de uma negociação com o ELN a que o grupo rebelde liberte um militar e um civil que mantém em seu poder.