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Paul Ryan: de volta ao Capitólio

Um olho no presidente eleito Donald Trump e o outro no presidente da Câmara Paul Ryan. É assim que a Casa dos Representantes, a câmara de deputados nos Estados Unidos, retorna hoje para a primeira sessão no Capitólio desde setembro. Os representantes têm como prioridade da pauta escolher as lideranças da Casa e definir se […]

DEDOS CRUZADOS: Paul Ryan, o presidente da câmara de deputados dos Estados Unidos, inicia hoje uma jornada para um novo mandato no cargo no ano que vem / Scott Olson/Getty Images
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Da Redação

Publicado em 15 de novembro de 2016 às 05h32.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h29.

Um olho no presidente eleito Donald Trump e o outro no presidente da Câmara Paul Ryan. É assim que a Casa dos Representantes, a câmara de deputados nos Estados Unidos, retorna hoje para a primeira sessão no Capitólio desde setembro. Os representantes têm como prioridade da pauta escolher as lideranças da Casa e definir se Paul Ryan permanece como o presidente na próxima legislatura.

Mas há muito mais entre Ryan e um novo mandato como presidente do que se pode presumir. Durante a campanha presidencial republicana, Ryan apoiou a indicação de Trump a contragosto e passou meses evitando o candidato ou alguma aparição em campanha. Em outubro, ele afirmou que não mais defenderia Trump depois do vazamento de uma fita que mostrava o então candidato se gabando de atacar mulheres. Não era para menos: Trump era uma aposta incerta e muitos republicanos, descrentes da vitória, deixaram a campanha presidencial de lado para focar nas corridas para o Congresso.

Ryan, por sua vez, correu atrás de Trump e levou o presidente eleito para uma visita ao Capitólio na semana passada. Segundo diversos políticos e analistas, é muito provável que Ryan seja reeleito para o cargo por seus pares, embora desaprovado por alguns membros do partido. Mas só até janeiro. Depois, no ano que vem, Paul Ryan tem que vencer o voto de maioria dos deputados, incluindo os democratas, para continuar no cargo. A votação de hoje acontece somente entre os republicanos reeleitos e entre os novos, que estarão no Congresso para duas semana de boas-vindas e orientações.

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Um olho no presidente eleito Donald Trump e o outro no presidente da Câmara Paul Ryan. É assim que a Casa dos Representantes, a câmara de deputados nos Estados Unidos, retorna hoje para a primeira sessão no Capitólio desde setembro. Os representantes têm como prioridade da pauta escolher as lideranças da Casa e definir se Paul Ryan permanece como o presidente na próxima legislatura.

Mas há muito mais entre Ryan e um novo mandato como presidente do que se pode presumir. Durante a campanha presidencial republicana, Ryan apoiou a indicação de Trump a contragosto e passou meses evitando o candidato ou alguma aparição em campanha. Em outubro, ele afirmou que não mais defenderia Trump depois do vazamento de uma fita que mostrava o então candidato se gabando de atacar mulheres. Não era para menos: Trump era uma aposta incerta e muitos republicanos, descrentes da vitória, deixaram a campanha presidencial de lado para focar nas corridas para o Congresso.

Ryan, por sua vez, correu atrás de Trump e levou o presidente eleito para uma visita ao Capitólio na semana passada. Segundo diversos políticos e analistas, é muito provável que Ryan seja reeleito para o cargo por seus pares, embora desaprovado por alguns membros do partido. Mas só até janeiro. Depois, no ano que vem, Paul Ryan tem que vencer o voto de maioria dos deputados, incluindo os democratas, para continuar no cargo. A votação de hoje acontece somente entre os republicanos reeleitos e entre os novos, que estarão no Congresso para duas semana de boas-vindas e orientações.

Depois desta terça-feira, o partido deve se preparar para aprovar uma série de leis orçamentárias que devem evitar o colapso do governo depois de 9 dezembro. Há poucas pautas remanescentes nas quatro semanas que restam no legislativo americano. Os Estados Unidos já se preparam para o próximo governo. Ryan, palavras dele, quer trabalhar com o novo presidente e iniciar 2017 com o pé direito. Resta saber se Trump irá concordar.

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