Patriota critica paralisia do Quarteto para o Oriente Médio
Patriota considerou que o que está ocorrendo em Gaza ''não é sustentável e é um reflexo da paralisia no processo de paz''
Da Redação
Publicado em 21 de novembro de 2012 às 18h49.
Genebra - O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota , criticou nesta quarta-feira em Genebra a inoperância do Quarteto para o Oriente Médio (composto por Estados Unidos, União Europeia, Rússia e ONU) para avançar no processo de paz na região e também o silêncio do Conselho de Segurança das Nações Unidas sobre a crise em Gaza.
Patriota considerou que o que está ocorrendo em Gaza ''não é sustentável e é um reflexo da paralisia no processo de paz'', e lembrou que ''o Brasil se mostrou crítico de forma crescente com a falta de resultados do Quarteto''.
''Acho que a percepção que o Quarteto está fracassando na hora de oferecer resultados é uma percepção amplamente estendida'', disse o ministro depois de se reunir com a alta comissária da ONU para Direitos Humanos, Navi Pillay.
O ministro sugeriu que em breve a Liga Árabe apresentará ''algumas propostas'' para mudar essa dinâmica.
''Falei recentemente com o secretário-geral da Liga Árabe, Nabil al Araby, e ele compartilhou comigo que é necessária uma revisão do papel do Quarteto'', declarou Patriota, que também dirigiu suas críticas à falta de ação do Conselho de Segurança.
''O Conselho de Segurança deve assumir sua responsabilidade na situação. Esteve preocupantemente silencioso'', considerou.
''Necessitamos infundir sensação de urgência nas Nações Unidas com relação ao processo de paz e a respeito de finalizar um acordo que derive em uma solução de dois Estados, que será a melhor garantia para a segurança de Israel'', acrescentou o ministro.
Patriota lembrou que no domingo a presidente Dilma Rousseff falou com o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, e ''lhe expressou sua opinião que as Nações Unidas devem assumir plenamente sua responsabilidade'' e que, como principal responsável da organização, tem margem ''para exercer sua própria liderança''.
Em referência à escalada de tensão nas últimas horas, destacou que ''os eventos recentes não são tão encorajadores como queríamos; esperávamos que se alcançasse um acordo de cessar-fogo e, enquanto isso, um grande número de civis palestinos morrem, ficam feridos e sofrem''.
Genebra - O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota , criticou nesta quarta-feira em Genebra a inoperância do Quarteto para o Oriente Médio (composto por Estados Unidos, União Europeia, Rússia e ONU) para avançar no processo de paz na região e também o silêncio do Conselho de Segurança das Nações Unidas sobre a crise em Gaza.
Patriota considerou que o que está ocorrendo em Gaza ''não é sustentável e é um reflexo da paralisia no processo de paz'', e lembrou que ''o Brasil se mostrou crítico de forma crescente com a falta de resultados do Quarteto''.
''Acho que a percepção que o Quarteto está fracassando na hora de oferecer resultados é uma percepção amplamente estendida'', disse o ministro depois de se reunir com a alta comissária da ONU para Direitos Humanos, Navi Pillay.
O ministro sugeriu que em breve a Liga Árabe apresentará ''algumas propostas'' para mudar essa dinâmica.
''Falei recentemente com o secretário-geral da Liga Árabe, Nabil al Araby, e ele compartilhou comigo que é necessária uma revisão do papel do Quarteto'', declarou Patriota, que também dirigiu suas críticas à falta de ação do Conselho de Segurança.
''O Conselho de Segurança deve assumir sua responsabilidade na situação. Esteve preocupantemente silencioso'', considerou.
''Necessitamos infundir sensação de urgência nas Nações Unidas com relação ao processo de paz e a respeito de finalizar um acordo que derive em uma solução de dois Estados, que será a melhor garantia para a segurança de Israel'', acrescentou o ministro.
Patriota lembrou que no domingo a presidente Dilma Rousseff falou com o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, e ''lhe expressou sua opinião que as Nações Unidas devem assumir plenamente sua responsabilidade'' e que, como principal responsável da organização, tem margem ''para exercer sua própria liderança''.
Em referência à escalada de tensão nas últimas horas, destacou que ''os eventos recentes não são tão encorajadores como queríamos; esperávamos que se alcançasse um acordo de cessar-fogo e, enquanto isso, um grande número de civis palestinos morrem, ficam feridos e sofrem''.