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Passageiro que veio aos EUA e foi isolado não tem ebola

O passageiro em questão foi barrado em uma triagem realizada com estrangeiros vindos da Libéria, Serra Leoa e Guiné, segundo uma porta-voz

Hospital em Nova Jérsei: autoridades não divulgaram informações sobre o passageiro (Shannon Stapleton/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 22 de outubro de 2014 às 14h39.

Washington - Um passageiro que chegou aos Estados Unidos na tarde da terça-feira e foi levado a um hospital de Nova Jérsei com sintomas do ebola não foi diagnosticado com a doença , segundo um agente da autoridade portuária da região.

Patrick Foye, diretor executivo do órgão, que opera os maiores aeroportos da cidade de Nova York, afirmou nesta quarta-feira que não houve "indicações positivas para o ebola" de passageiros chegando na região, incluindo o viajante levado para o hospital.

O passageiro em questão foi barrado em uma triagem realizada com estrangeiros vindos da Libéria, Serra Leoa e Guiné, segundo uma porta-voz do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês).

De acordo com a representante, o indivíduo em questão foi identificado com sintomas ou com uma possível exposição ao vírus.

As autoridades não divulgaram informações sobre o passageiro.

Ainda nos EUA, um cinegrafista se recuperou do ebola e está pronto para receber alta nesta quarta-feira.

Ashoka Mukpo é o quinto paciente transportado do oeste da África a melhorar da doença nos Estados Unidos.

"Muitos não tiveram a sorte que eu tive. Estou muito feliz de estar vivo", disse.

O ex-conselheiro da Casa Branca, Ron Klain, irá se encontrar com o presidente Barack Obama e seus principais assessores no salão Oval na tarde de hoje para dar início ao seu trabalho de combate ao ebola.

Ele foi indicado pelo chefe de Estado para coordenar as agências federais que atuam juntas para lidar com o surto da doença nos Estados Unidos e na África. Fontes: Associated Press e Dow Jones Newswires.

O vírus ebola tem um índice de mortalidade de 70%. Ao lado da tragédia, o fotógrafo John Moore decidiu retratar os raros sobreviventes da doença na Libéria, o país mais afetado pela epidemia. Na foto, Jeremra Cooper, 16, enxuga o rosto do calor, enquanto espera na seção de baixo risco dos Médicos Sem Fronteiras (MSF), em Paynesville, Libéria. O aluno da 8 ª série disse que perdeu seis familiares para a epidemia de Ebola antes de ficar doente e de ser enviado para o centro dos MSF, onde ele se recuperou após um mês.
  • 2. Mohammed Wah, 23

    2 /15(John Moore/Getty Images)

  • Veja também

    O trabalhador da construção civil diz que o Ebola matou cinco membros de sua família e que ele acha que contraiu a doença enquanto cuidava de seu sobrinho.
  • 3. Varney Taylor, 26

    3 /15(John Moore/Getty Images)

  • Perdeu três membros da família para a doença e acredita que contraiu Ebola enquanto carregava o corpo de sua tia após a morte dela.
  • 4. Benetha Coleman, 24

    4 /15(John Moore/Getty Images)

    Seu marido e dois filhos morreram em decorrência da doença.
  • 5. Victoria Masah, 28

    5 /15(John Moore/Getty Images)

    Seu marido e dois filhos morreram por causa do ebola.
  • 6. Eric Forkpa, 23

    6 /15(John Moore/Getty Images)

    O estudante de engenharia civil, disse que acha que pegou ebola enquanto cuidava de seu tio doente. Ele passou 18 dias no centro dos MSF se recuperando do vírus.
  • 7. Emanuel Jolo, 19

    7 /15(John Moore/Getty Images)

    O estudante do ensino médio perdeu seis membros da família e acredita que contraiu a doença enquanto lavava o corpo de seu pai, que morreu de Ebola.
  • 8. James Mulbah, 2

    8 /15(John Moore/Getty Images)

    O garotinho posa para a foto enquanto é segurado pela mãe, que também se recuperou do ebola.
  • 9. John Massani, 27

    9 /15(John Moore/Getty Images)

    Trabalhador da construção civil, ele acredita que pegou a doença enquanto carregava o corpo de um parente. Ele perdeu seis familiares por causa do ebola.
  • 10. Mohammed Bah, 39

    10 /15(John Moore/Getty Images)

    Bah, que trabalha como motorista, perdeu a mulher, a mãe, o pai e a irmã para o ebola.
  • 11. Vavila Godoa, 43

    11 /15(John Moore/Getty Images)

    O alfaiate diz que o estigma de ter tido Ebola é algo difícil. Ele perdeu todos os seus clientes devido ao medo. "Eles não vêm mais", afirma. Ele acredita que pegou Ebola enquanto cuidava de sua esposa doente.
  • 12. Ami Subah, 39

    12 /15(John Moore/Getty Images)

    Subah, uma parteira, acha que pegou ebola quando fez o parto de um bebé de uma mãe doente. O menino, segundo ela, sobreviveu, mas a mãe morreu. Ela diz que não teve trabalho desde sua recuperação, devido ao estigma de ter tido Ebola. "Não me deixam nem tirar água do poço comunitário", afirma.
  • 13. Peters Roberts, 22

    13 /15(John Moore/Getty Images)

    O aluno do 11º ano perdeu uma irmã, o tio e um primo para o Ebola. Ele acredita que contraiu a doença enquanto cuidava de seu tio.
  • 14. Anthony Naileh, 46, e Bendu Naileh, 34

    14 /15(John Moore/Getty Images)

    Anthony disse que é um estenógrafo no Senado liberiano e planeja voltar a trabalhar na sessão de janeiro. Bendu, uma enfermeira, acha que pegou ebola após colocar as mãos em posição de oração ao rezar por um sobrinho que tinha a doença. Em seguida, ela adoeceu e seu marido cuidou dela.
  • 15. Moses Lansanah, 30

    15 /15(John Moore/Getty Images)

    O trabalhador da construção civil perdeu sua noiva Amifete, com então 22 anos, que estava grávida de 9 meses do seu filho.
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