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Partido Democrata alega que Rússia e WikiLeaks influenciaram eleições

Ação judicial alega que a campanha de Trump “alegremente recebeu a ajuda da Rússia” na eleição de 2016

Donald Trump: Partido Democrata dos Estados Unidos ingressou com uma ação judicial contra a Rússia, a campanha do presidente norte-americano e o WikiLeaks (Ralph Freso/Getty Images)
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Reuters

Publicado em 20 de abril de 2018 às 14h14.

Washington - O Partido Democrata dos Estados Unidos ingressou com uma ação judicial contra a Rússia, a campanha do presidente norte-americano, Donald Trump, e o WikiLeaks, nesta sexta-feira, em que os acusa de conspirar para interferir na campanha para a eleição presidencial de 2016, mostram documentos judiciais.

O partido alega na ação federal impetrada junto a um tribunal federal de Manhattan que autoridades da campanha de Trump conspiraram com o governo russo e a agência militar de espionagem da Rússia para prejudicar a candidata presidencial democrata, Hillary Clinton, e favorecer Trump na eleição por meio de ataques hackers a computadores do Partido Democrata, de acordo com os documentos.

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A ação também coloca Donald Trump Jr., o associado de Trump Roger Stone e o genro do presidente dos EUA, Jared Kushner, como acusados.

A ação judicial alega que a campanha de Trump “alegremente recebeu a ajuda da Rússia” na eleição de 2016.

A Casa Branca não respondeu de imediato aos pedidos de comentário. Trump tem negado repetidamente que sua campanha tenha conspirado com a Rússia. A Rússia tem negado intromissão na eleição.

O Comitê Nacional Republicano, a campanha Trump, o gerente da campanha Trump Michael Glassner, o WikiLeaks, Stone e advogados de Donald Trump Jr., o ex-chefe de campanha Paul Manafort, o associado de Manafort Rick Gates e o ex-assessor de campanha George Papadopoulous também não responderam imediatamente a pedidos de comentário.

A ação, se for adiante, provavelmente ajudará a manter os holofotes sobre a questão da interferência russa na eleição e possível conluio com a campanha Trump. Ambos estão sendo investigados pelo procurador especial Robert Mueller.

Por meio do processo legal, os advogados do Partido Democrata poderiam forçar os acusados ​​a produzir documentos sobre a questão do conluio.

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