Mundo

Partido de Merkel sobe para máxima nas pesquisas em 7 anos

A pesquisa Forsa publicada nove meses antes das eleições mostrou União Democrata-Cristã (CDU) subindo três pontos para 41%


	Chanceler alemã, Angela Merkel: eleitores estão satisfeitos com a forma como o governo de centro-direita conduziu o país durante a crise da dívida da zona do euro
 (Fabian Bimmer/Reuters)

Chanceler alemã, Angela Merkel: eleitores estão satisfeitos com a forma como o governo de centro-direita conduziu o país durante a crise da dívida da zona do euro (Fabian Bimmer/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de dezembro de 2012 às 12h03.

Berlim - Os conservadores do partido da chanceler alemã Angela Merkel subiram para o maior nível em pesquisa de opinião em quase sete anos, mas não serão capazes de continuar a sua coligação de centro-direita com o Partido Democrático-Liberal (FDP), que está em queda livre, de acordo com levantamento na quarta-feira.

A pesquisa Forsa publicada nove meses antes das eleições mostrou o partido de Merkel, o União Democrata-Cristã (CDU), e seu partido irmão da Baviera, a União Social-Cristã (CSU), subindo três pontos para 41 por cento, a máxima desde março de 2006.

Porém seus aliados da coalizão FDP caíram um ponto, ficando agora com 4 por cento na sondagem semanal para a TV RTL e da revista Stern, e cairia abaixo do limite de cinco por cento necessário para obter lugares no Parlamento. Merkel está buscando um terceiro mandato nas eleições de setembro.

O partido de oposição de centro-esquerda, o Social-Democrata (SPD), e seus aliados Verdes caíram um ponto percentual, com ambos somando 40 por cento. O SPD estava estável em 27 por cento, enquanto os Verdes caíram um ponto percentual, para 13 por cento. O Partido de Esquerda ficou estável com 8 por cento.

Analistas políticos acreditam que o resultado mais provável da eleição de setembro seria uma grande coalizão de conservadores e do SPD, a aliança esquerda-direita que comandou a Alemanha de 2005 a 2009. Uma coalizão conservadora dos Verdes também é uma possibilidade.

Os eleitores alemães estão, em geral, satisfeitos com a forma como o governo de centro-direita de Merkel conduziu o país durante a crise da dívida da zona do euro, a questão mais urgente do país.

A economia está relativamente em boa forma graças às fortes exportações industriais e o governo espera que a economia continue em expansão em 2013. O desemprego manteve-se estável perto das mínimas de duas décadas de 6,9 ​​por cento.

A economia da Alemanha atravessou com força os dois primeiros anos de crise da dívida da zona do euro, anunciando um crescimento de 4,2 por cento em 2010 e de 3 por cento no ano passado, antes de desacelerar para cerca de 0,8 por cento em 2012, enquanto alguns colegas estavam a ponto de paralisar.

Acompanhe tudo sobre:AlemanhaAngela MerkelEleiçõesEuropaPaíses ricosPersonalidadesPolíticos

Mais de Mundo

Conheça os cinco empregos com as maiores taxas de acidentes fatais nos EUA

Refugiados sírios tentam voltar para casa, mas ONU alerta para retorno em larga escala

Panamá repudia ameaça de Trump de retomar o controle do Canal

Milei insiste em flexibilizar Mercosul para permitir acordos comerciais com outros países