Partido de centro-esquerda complica formação de governo grego
O Dimar não participará de um eventual pacto se este não incluir a Coalizão de Esquerda Radical
Da Redação
Publicado em 11 de maio de 2012 às 08h35.
Atenas - Fotis Kouvelis, líder do pequeno partido de centro-esquerda Dimar, se mostrou pessimista nesta sexta-feira sobre a eventual formação de um governo de união nacional na Grécia já que não participará de um eventual pacto se este não incluir a Coalizão de Esquerda Radical (Syriza).
A Esquerda Democrática (Dimar), sétima formação no Parlamento com 19 deputados, é um partido estratégico para a formação de governo, já que, se fechar um pacto entre o social-democrata Pasok e a conservadora Nova Democracia (ND), terão os votos necessários para facilitar a formação de um Executivo.
A Dimar é mais moderada que as demais formações progressistas, como a Syriza, segunda força política, com 52 cadeiras, que exige que a ND e o Pasok renunciem ao acordo assinado com Bruxelas sobre as medidas de austeridade para entrar no governo.
'É óbvio que a Syriza não está disposto a participar de um gabinete de salvação nacional. E nós não participaremos em um governo só com o Pasok e com a Nova Democracia', afirmou Kuvelis em discurso perante seu grupo parlamentar.
'A única coisa que a Syriza quer são novas eleições', criticou o líder da Dimar, e explicou que seu partido propõe uma terceira via: 'a do europeísmo progressista e do socialismo democrático'.
No entanto, disse não querer fazer previsões e assegurou que seu partido esperará que se tenham concluído todas as reuniões entre os líderes políticos para formar um governo de coalizão.
Atenas - Fotis Kouvelis, líder do pequeno partido de centro-esquerda Dimar, se mostrou pessimista nesta sexta-feira sobre a eventual formação de um governo de união nacional na Grécia já que não participará de um eventual pacto se este não incluir a Coalizão de Esquerda Radical (Syriza).
A Esquerda Democrática (Dimar), sétima formação no Parlamento com 19 deputados, é um partido estratégico para a formação de governo, já que, se fechar um pacto entre o social-democrata Pasok e a conservadora Nova Democracia (ND), terão os votos necessários para facilitar a formação de um Executivo.
A Dimar é mais moderada que as demais formações progressistas, como a Syriza, segunda força política, com 52 cadeiras, que exige que a ND e o Pasok renunciem ao acordo assinado com Bruxelas sobre as medidas de austeridade para entrar no governo.
'É óbvio que a Syriza não está disposto a participar de um gabinete de salvação nacional. E nós não participaremos em um governo só com o Pasok e com a Nova Democracia', afirmou Kuvelis em discurso perante seu grupo parlamentar.
'A única coisa que a Syriza quer são novas eleições', criticou o líder da Dimar, e explicou que seu partido propõe uma terceira via: 'a do europeísmo progressista e do socialismo democrático'.
No entanto, disse não querer fazer previsões e assegurou que seu partido esperará que se tenham concluído todas as reuniões entre os líderes políticos para formar um governo de coalizão.