Exame Logo

Partidos da Alemanha desejam excluir Grécia do euro

União Social-Cristã e a União Democrata-Cristã, partido da chanceler Angela Merkel, querem excluir os países que não conseguem quitar suas dívidas

Partidos se chocam diretamente com a política de Merkel, partidária de manter a Grécia no euro a todo custo (Jamie McDonald/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de setembro de 2011 às 19h04.

Berlim - A governamental União Social-Cristã (CSU) da Baviera, junto com a União Democrata-Cristã (CDU) da chanceler federal alemã, Angela Merkel, deseja excluir da União Monetária os países que não consigam controlar sua dívida.

"Se apesar de todos seus esforços os gregos não o conseguem, não se deve excluir esta reflexão", afirmou o presidente da CSU e primeiro-ministro da Baviera, Horst Seehofer, em declarações neste domingo à noite à rede pública de televisão ZDF.

A CSU incluirá essa proposta entre as iniciativas que tratará o congresso ordinário do partido que será realizado no começo de outubro, apesar de chocar diretamente com a política de Merkel, partidária de manter a Grécia no euro a todo custo.

Volker Kauder, chefe do grupo parlamentar da CDU, advertiu no entanto, também em declarações na televisão, que a exclusão da Grécia do euro é impossível legalmente, por isso que "só deveríamos discutir sobre o que é possível".

No entanto, também nas do Partido Liberal (FDP), parceiro menor da coalizão de Merkel, também se trabalha com a alternativa de permitir a quebra do Estado grego.

"Para estabilizar o euro não deve haver a curto prazo tabus na hora de refletir", afirma, em artigo publicado hoje por Die Welt, o ministro federal de Economia e líder dos liberais, Philipp Rösler, que não descarta uma declaração de insolvência ordenada por parte da Grécia para resgatar o euro.

Veja também

Berlim - A governamental União Social-Cristã (CSU) da Baviera, junto com a União Democrata-Cristã (CDU) da chanceler federal alemã, Angela Merkel, deseja excluir da União Monetária os países que não consigam controlar sua dívida.

"Se apesar de todos seus esforços os gregos não o conseguem, não se deve excluir esta reflexão", afirmou o presidente da CSU e primeiro-ministro da Baviera, Horst Seehofer, em declarações neste domingo à noite à rede pública de televisão ZDF.

A CSU incluirá essa proposta entre as iniciativas que tratará o congresso ordinário do partido que será realizado no começo de outubro, apesar de chocar diretamente com a política de Merkel, partidária de manter a Grécia no euro a todo custo.

Volker Kauder, chefe do grupo parlamentar da CDU, advertiu no entanto, também em declarações na televisão, que a exclusão da Grécia do euro é impossível legalmente, por isso que "só deveríamos discutir sobre o que é possível".

No entanto, também nas do Partido Liberal (FDP), parceiro menor da coalizão de Merkel, também se trabalha com a alternativa de permitir a quebra do Estado grego.

"Para estabilizar o euro não deve haver a curto prazo tabus na hora de refletir", afirma, em artigo publicado hoje por Die Welt, o ministro federal de Economia e líder dos liberais, Philipp Rösler, que não descarta uma declaração de insolvência ordenada por parte da Grécia para resgatar o euro.

Acompanhe tudo sobre:AlemanhaCrise econômicaCrise gregaCrises em empresasDívida públicaEuropaGréciaPaíses ricosPiigsUnião Europeia

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame