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Parlamento francês proíbe deputados de contratar familiares

Medida, que foi votada hoje pela última vez na Assembleia Nacional, também afeta ministros, senadores e cargos públicos locais

Parlamento da França: projeto de lei foi aprovado massivamente hoje com 383 votos a favor, três contra e 48 abstenções (Eric Feferberg/AFP/AFP)

Parlamento da França: projeto de lei foi aprovado massivamente hoje com 383 votos a favor, três contra e 48 abstenções (Eric Feferberg/AFP/AFP)

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EFE

Publicado em 3 de agosto de 2017 às 11h11.

Paris - O Parlamento da França proibiu nesta quinta-feira definitivamente que os deputados contratem familiares como assistentes, uma medida que faz parte da lei de "moralização da vida pública".

A medida, que foi votada hoje pela última vez na Assembleia Nacional, também afeta ministros, senadores e cargos públicos locais, e impede a contratação dos familiares mais próximos (cônjuge, pais e filhos).

Apesar disso, o texto deixa a porta aberta para as pessoas que somente tenham "vínculo familiar" a partir de segundo grau.

O projeto de lei foi aprovado massivamente hoje com 383 votos a favor, três contra e 48 abstenções.

Esta proibição foi anunciada durante a campanha presidencial pelo atual chefe de Estado, Emmanuel Macron, depois que o ex-candidato conservador, François Fillon, foi acusado por de dado emprego fictício a sua esposa durante décadas como assistente parlamentar.

O Parlamento ainda deve votar, no dia 9 de agosto, o outro texto da lei "de moralização", que inclui a supressão da obscura "reserva parlamentar", um fundo de 146 milhões de euros que permite aos parlamentares financiar projetos locais, entre novas medidas.

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