Parlamento Europeu cria comissão sobre escândalo LuxLeaks
Comissão deverá esclarecer os métodos fiscais de Estados membros da União Europeia para serem dificultadas as fraudes
Da Redação
Publicado em 12 de fevereiro de 2015 às 14h03.
Estrasburgo - O Parlamento Europeu criou uma comissão especial responsável por analisar os métodos fiscais de alguns Estados membros da União Europeia (UE), protagonistas de um escândalo de fraude conhecido como LuxLeaks.
A comissão, que inicialmente deve ter duração de seis meses, será composta por 45 eurodeputados e deverá formular recomendações para acabar com estes métodos.
A bancada parlamentar ecologista propôs a criação da comissão, que no entanto não terá os poderes de uma comissão de inquérito, ou seja, não poderá ter acesso pleno a todos os documentos de alguns países.
A comissão foi aprovada por uma grande maioria no Parlamento Europeu, com 612 votos a favor, 19 contra e 23 abstenções.
"A comissão terá como missão esclarecer os métodos fiscais de todos os Estados membros, e não apenas os de Luxemburgo", explicou o eurodeputado francês Philippe Juvin (PPE, conservador).
Luxemburgo desenvolveu entre 1995 e 2013 um sistema de arrecadação fiscal que favorecia algumas grandes empresas, que optavam por estabelecer-se no pequeno ducado.
Durante o período, o chefe de Governo de luxemburguês era o atual líder da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker.
Estrasburgo - O Parlamento Europeu criou uma comissão especial responsável por analisar os métodos fiscais de alguns Estados membros da União Europeia (UE), protagonistas de um escândalo de fraude conhecido como LuxLeaks.
A comissão, que inicialmente deve ter duração de seis meses, será composta por 45 eurodeputados e deverá formular recomendações para acabar com estes métodos.
A bancada parlamentar ecologista propôs a criação da comissão, que no entanto não terá os poderes de uma comissão de inquérito, ou seja, não poderá ter acesso pleno a todos os documentos de alguns países.
A comissão foi aprovada por uma grande maioria no Parlamento Europeu, com 612 votos a favor, 19 contra e 23 abstenções.
"A comissão terá como missão esclarecer os métodos fiscais de todos os Estados membros, e não apenas os de Luxemburgo", explicou o eurodeputado francês Philippe Juvin (PPE, conservador).
Luxemburgo desenvolveu entre 1995 e 2013 um sistema de arrecadação fiscal que favorecia algumas grandes empresas, que optavam por estabelecer-se no pequeno ducado.
Durante o período, o chefe de Governo de luxemburguês era o atual líder da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker.