Parlamento escocês reelege Nicola Sturgeon como premiê
A líder nacionalista tomou as rédeas do Executivo regional em 2014, após substituir à frente do SNP Alex Salmond
Da Redação
Publicado em 17 de maio de 2016 às 12h07.
Londres - Nicola Sturgeon, líder do Partido Nacionalista Escocês (SNP), foi reeleita nesta terça-feira como primeira-ministra da Escócia pelo parlamento de Edimburgo e governará em minoria na região britânica durante esta legislatura.
O SNP, que ficou a duas cadeiras da maioria absoluta nas eleições de 5 de maio, obteve hoje 63 votos em Holyrood (de uma câmara de 129), enquanto cinco deputados votaram no liberal-democrata Willie Rennie, o único que se apresentou como candidato além de Sturgeon, e 59 parlamentares se abstiveram (hoje só votaram 127).
A líder nacionalista tomou as rédeas do Executivo regional em 2014, após substituir à frente do SNP Alex Salmond, que deu um passo para trás depois que o "não" se impôs no referendo sobre a independência da Escócia do Reino Unido.
Nas últimas eleições, a formação independentista retrocedeu seis cadeiras com relação à passada legislatura e perdeu a maioria absoluta, apesar de Sturgeon afirmar que as urnas outorgaram um mandato "claro e inequívoco" para ser reeleita como ministra principal.
"O parlamento me elegeu pela primeira vez para ocupar este cargo em 2014 e trabalhei duro para devolver esse apoio. 18 meses depois, sou um pouco mais velha e muito mais sábia", disse após a votação a política escocesa, de 45 anos.
"A experiência de ser ministra principal me permitiu ser mais consciente dos desafios que nossa nação enfrenta, mas também de teu enorme potencial", afirmou.
Esta será a terceira legislatura consecutiva que o SNP governará na Escócia, já que venceram em 2007 e em 2011 o Partido Trabalhista, que era a formação tradicionalmente hegemônica na região.
O partido que em nível nacional lidera Jeremy Corbyn voltou a retroceder no pleito de 5 de maio, nos quais obteve 24 cadeiras e ficou relegado pela primeira vez na Escócia a ser a terceira força, atrás dos conservadores, que somaram 31 assentos no parlamento.
Ao início de uma legislatura na qual o SNP deverá contar com outras forças para formar maiorias no parlamento, Sturgeon recalcou após as eleições que defende a independência da Escócia como objetivo político, embora garantiu que seu ânimo é "persuadir, não dividir".
"Na questão da independência, o SNP defenderá sempre seus ideias com paixão, com paciência e com respeito. Sempre respeitaremos a opinião do povo, agora e no futuro, e simplesmente pedimos aos outros partidos que façam o mesmo", afirmou.
Londres - Nicola Sturgeon, líder do Partido Nacionalista Escocês (SNP), foi reeleita nesta terça-feira como primeira-ministra da Escócia pelo parlamento de Edimburgo e governará em minoria na região britânica durante esta legislatura.
O SNP, que ficou a duas cadeiras da maioria absoluta nas eleições de 5 de maio, obteve hoje 63 votos em Holyrood (de uma câmara de 129), enquanto cinco deputados votaram no liberal-democrata Willie Rennie, o único que se apresentou como candidato além de Sturgeon, e 59 parlamentares se abstiveram (hoje só votaram 127).
A líder nacionalista tomou as rédeas do Executivo regional em 2014, após substituir à frente do SNP Alex Salmond, que deu um passo para trás depois que o "não" se impôs no referendo sobre a independência da Escócia do Reino Unido.
Nas últimas eleições, a formação independentista retrocedeu seis cadeiras com relação à passada legislatura e perdeu a maioria absoluta, apesar de Sturgeon afirmar que as urnas outorgaram um mandato "claro e inequívoco" para ser reeleita como ministra principal.
"O parlamento me elegeu pela primeira vez para ocupar este cargo em 2014 e trabalhei duro para devolver esse apoio. 18 meses depois, sou um pouco mais velha e muito mais sábia", disse após a votação a política escocesa, de 45 anos.
"A experiência de ser ministra principal me permitiu ser mais consciente dos desafios que nossa nação enfrenta, mas também de teu enorme potencial", afirmou.
Esta será a terceira legislatura consecutiva que o SNP governará na Escócia, já que venceram em 2007 e em 2011 o Partido Trabalhista, que era a formação tradicionalmente hegemônica na região.
O partido que em nível nacional lidera Jeremy Corbyn voltou a retroceder no pleito de 5 de maio, nos quais obteve 24 cadeiras e ficou relegado pela primeira vez na Escócia a ser a terceira força, atrás dos conservadores, que somaram 31 assentos no parlamento.
Ao início de uma legislatura na qual o SNP deverá contar com outras forças para formar maiorias no parlamento, Sturgeon recalcou após as eleições que defende a independência da Escócia como objetivo político, embora garantiu que seu ânimo é "persuadir, não dividir".
"Na questão da independência, o SNP defenderá sempre seus ideias com paixão, com paciência e com respeito. Sempre respeitaremos a opinião do povo, agora e no futuro, e simplesmente pedimos aos outros partidos que façam o mesmo", afirmou.