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Parlamentar não vê indício de escuta atribuída por Trump a Obama

"Até agora, não vi nada diretamente que sustentaria o que o presidente disse", afirmou Chaffetz, presidente do Comitê de Supervisão e Reforma

Trump: no sábado, Trump alegou, sem oferecer provas que o comprovassem, que o democrata Obama ordenou a instalação de escutas nos telefones da Trump Tower (Mark Wilson/Getty Images)
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Reuters

Publicado em 6 de março de 2017 às 17h43.

Washington - Um parlamentar republicano que preside a comissão de supervisão da Câmara dos Deputados disse nesta segunda-feira que não viu nenhum indício direto que apoie a afirmação do presidente norte-americano, Donald Trump , de que seu antecessor, Barack Obama, o grampeou.

"Até agora, não vi nada diretamente que sustentaria o que o presidente disse", afirmou Jason Chaffetz, presidente do Comitê de Supervisão e Reforma Governamental da Câmara, à rede CBS em uma entrevista.

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No sábado, o republicano Trump alegou, sem oferecer provas que o comprovassem, que o democrata Obama ordenou a instalação de escutas nos telefones da Trump Tower, seu quartel-general de campanha em Nova York.

A Casa Branca exortou o Congresso, controlado pelo Partido Republicano de Trump, a examinar, como parte de um inquérito parlamentar em andamento sobre a influência da Rússia na eleição, se a gestão Obama abusou de sua autoridade investigativa durante a campanha presidencial de 2016.

No final de semana, o diretor do FBI, James Comey, pediu ao Departamento de Justiça que rejeitasse a acusação de escuta feita por Trump porque ela é falsa e precisa ser corrigida, disse um de segurança, mas o departamento não fez isso.

Chaffetz disse que levará algum tempo para que uma comissão de Inteligência da casa que investiga os supostos laços de Moscou esclareça a alegação de grampo, e que seu comitê irá desempenhar um papel coadjuvante nessa tarefa.

O líder dos democratas no Senado, Chuck Schumer, pediu ao inspetor-geral do Departamento de Justiça nesta segunda-feira que investigue qualquer possível interferência política em seu inquérito sobre os contatos de associados de Trump e a Rússia.

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