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Paris e Londres estudam represálias contra Israel

A aprovação de novas colônias no território palestino ocupado causou grande irritação em várias capitais da Europa

Além da ampliação de assentamentos, Israel anunciou neste domingo que confiscará US$ 460 milhões do dinheiro de impostos que arrecada em nome da ANP e que é obrigado a transferir-lhe (Shlomit Wolf/Stock.xchng)
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Da Redação

Publicado em 3 de dezembro de 2012 às 06h22.

Jerusalém - Paris e Londres estudam tomar represálias contra Israel para aprovar novas colônias no território palestino ocupado, informou nesta segunda-feira o jornal israelense "Haaretz", que assegura que as medidas poderiam incluir consultas dos embaixadores.

O periódico, que cita fontes diplomáticas de vários países europeus, informa que o anúncio israelense na sexta-feira, que seguiu ao reconhecimento da ONU à Palestina como estado observador, causou grande irritação em várias capitais da Europa, que nesta ocasião não se limitarão a condenar os fatos, mas tomarão medidas diplomáticas mais duras.

O problema se deve nem tanto à construção de novas casas para colonos judeus nos assentamentos mas, sobretudo, à decisão de realizar o projeto denominado E1, que pretende unir colônias em Jerusalém Oriental com a de Maale Adumin, o que impediria a continuidade territorial da Cisjordânia e tornaria inviável o estabelecimento de um Estado palestino.

A construção do projeto E1 é "uma linha vermelha" para França e Reino Unido, assegura o "Haaretz".

Além da ampliação de assentamentos, Israel anunciou neste domingo que confiscará US$ 460 milhões do dinheiro de impostos e tarifas que arrecada em nome da Autoridade Nacional Palestina (ANP) e que é obrigado a transferir-lhe segundo os acordos de paz de Oslo.

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O periódico, que cita fontes diplomáticas de vários países europeus, informa que o anúncio israelense na sexta-feira, que seguiu ao reconhecimento da ONU à Palestina como estado observador, causou grande irritação em várias capitais da Europa, que nesta ocasião não se limitarão a condenar os fatos, mas tomarão medidas diplomáticas mais duras.

O problema se deve nem tanto à construção de novas casas para colonos judeus nos assentamentos mas, sobretudo, à decisão de realizar o projeto denominado E1, que pretende unir colônias em Jerusalém Oriental com a de Maale Adumin, o que impediria a continuidade territorial da Cisjordânia e tornaria inviável o estabelecimento de um Estado palestino.

A construção do projeto E1 é "uma linha vermelha" para França e Reino Unido, assegura o "Haaretz".

Além da ampliação de assentamentos, Israel anunciou neste domingo que confiscará US$ 460 milhões do dinheiro de impostos e tarifas que arrecada em nome da Autoridade Nacional Palestina (ANP) e que é obrigado a transferir-lhe segundo os acordos de paz de Oslo.

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