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Paraguai expressa insatisfação por declarações de Maduro

"A oligarquia paraguaia corrupta e narcotraficante nos persegue, agora Macri da Argentina nos persegue", disse o chefe de Estado venezuelano

Paraguai: "a oligarquia paraguaia corrupta e narcotraficante nos persegue, agora Macri da Argentina nos persegue", disse o chefe de Estado venezuelano (GettyImages)
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Da Redação

Publicado em 4 de agosto de 2016 às 17h04.

A chancelaria do Paraguai convocou nesta quinta-feira o encarregado de Negócios da Venezuela , Fritz Petersen, a quem o diretor-geral da Política Multilateral, Luis Avalos, transmitiu a insatisfação de seu governo por expressões do presidente Nicolás Maduro consideradas degradantes para o país.

"O senhor Petersen compareceu a essa reunião e expressei a minha insatisfação pelas declarações depreciativas ao Paraguai", disse Ávalos a jornalistas.

O embaixador venezuelano, Enrique Jara Ocampos, estava de repouso médico.

"A oligarquia paraguaia corrupta e narcotraficante nos persegue, agora Macri da Argentina nos persegue, fracassado, repudiado por seu povo, a ditadura imposta pelo Brasil agora nos persegue...", disse entre outras coisas o chefe de Estado venezuelano.

Avalos disse a Perterssen que Maduro "feriu os sentimentos nacionais" dos paraguaios ao classificar de "tríplice aliança" o consenso entre Argentina, Brasil e Paraguai para não reconhecer sua presidência pro tempore à frente do Mercosul.

"É um termo duplamente injuriante", disse Avalos, ao evocar a Guerra em que o Paraguai enfrentou Argentina, Brasil e Uruguai no século XIX, conhecida também como Guerra da Tríplice Aliança (no Brasil conhecida como Guerra do Paraguai), que dizimou a população do país.

"O governo paraguaio foi respeitoso com o governo venezuelano e com seu povo", disse Avalos após lembrar que, há pouco tempo, o Paraguai se encontrava em uma situação parecida "e nunca dirigiu palavras ofensivas a qualquer país do bloco".

Avalos disse que o embaixador paraguaio na Venezuela será chamado a consultas e que seu governo avaliará a possibilidade de retirar sua representação diplomática de Caracas.

Os coordenadores de Argentina, Brasil e Paraguai se reúnem nesta quinta-feira em Montevidéu para discutirem uma saída para a crise política gerada pela posição unilateral de Maduro de assumir a presidência do bloco.

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A chancelaria do Paraguai convocou nesta quinta-feira o encarregado de Negócios da Venezuela , Fritz Petersen, a quem o diretor-geral da Política Multilateral, Luis Avalos, transmitiu a insatisfação de seu governo por expressões do presidente Nicolás Maduro consideradas degradantes para o país.

"O senhor Petersen compareceu a essa reunião e expressei a minha insatisfação pelas declarações depreciativas ao Paraguai", disse Ávalos a jornalistas.

O embaixador venezuelano, Enrique Jara Ocampos, estava de repouso médico.

"A oligarquia paraguaia corrupta e narcotraficante nos persegue, agora Macri da Argentina nos persegue, fracassado, repudiado por seu povo, a ditadura imposta pelo Brasil agora nos persegue...", disse entre outras coisas o chefe de Estado venezuelano.

Avalos disse a Perterssen que Maduro "feriu os sentimentos nacionais" dos paraguaios ao classificar de "tríplice aliança" o consenso entre Argentina, Brasil e Paraguai para não reconhecer sua presidência pro tempore à frente do Mercosul.

"É um termo duplamente injuriante", disse Avalos, ao evocar a Guerra em que o Paraguai enfrentou Argentina, Brasil e Uruguai no século XIX, conhecida também como Guerra da Tríplice Aliança (no Brasil conhecida como Guerra do Paraguai), que dizimou a população do país.

"O governo paraguaio foi respeitoso com o governo venezuelano e com seu povo", disse Avalos após lembrar que, há pouco tempo, o Paraguai se encontrava em uma situação parecida "e nunca dirigiu palavras ofensivas a qualquer país do bloco".

Avalos disse que o embaixador paraguaio na Venezuela será chamado a consultas e que seu governo avaliará a possibilidade de retirar sua representação diplomática de Caracas.

Os coordenadores de Argentina, Brasil e Paraguai se reúnem nesta quinta-feira em Montevidéu para discutirem uma saída para a crise política gerada pela posição unilateral de Maduro de assumir a presidência do bloco.

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