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Paraguai declara embaixador da Venezuela como 'persona non grata'

Governo ordenou a retirada a do chefe da legação diplomática paraguaia em Caracas

Novo presidente do Paraguai, Federico Franco: governo expulsa embaixador da Venezuela do país (Reuters/Mario Valdez)
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Da Redação

Publicado em 4 de julho de 2012 às 19h33.

Assunção - O novo governo do Paraguai declarou nesta quarta-feira como 'persona non grata' o embaixador da Venezuela no país e ordenou a retirada do chefe da legação diplomática paraguaia em Caracas, segundo um comunicado de seu Ministério das Relações Exteriores.

A nota cita 'as graves evidências de intervenção por parte de funcionários da República Bolivariana da Venezuela em assuntos internos da República do Paraguai', em alusão à suposta 'incentivação' do chanceler Nicolás Maduro aos chefes militares paraguaios para que mantivessem sua lealdade a Fernando Lugo. O ex-presidente foi cassado no dia 22 de junho em processo parlamentar e sucedido por Federico Franco.

Maduro estava naquele dia em Assunção, como parte de uma delegação da Unasul que acudiu a mediar na crise política paraguaia.

Após se referir às provas de interferência venezuelana, a Chancelaria do Paraguai informou hoje que o governo do país 'determinou nesta data a retirada de seu embaixador credenciado perante o governo venezuelano', Augusto Ocampos.

'Além disso, em conformidade com o previsto na convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas, o Estado paraguaio declarou persona non grata o embaixador da Venezuela no Paraguai, José F. Javier Arrúe de Pablo', acrescenta o comunidado que explica que o diplomata já 'não está no país'.

A Venezuela anunciou no dia 24 de junho a retirada de seu embaixador no Paraguai, assim como o corte de exportação de petróleo ao país por causa do que qualificou como um 'golpe de Estado' a Lugo.

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Assunção - O novo governo do Paraguai declarou nesta quarta-feira como 'persona non grata' o embaixador da Venezuela no país e ordenou a retirada do chefe da legação diplomática paraguaia em Caracas, segundo um comunicado de seu Ministério das Relações Exteriores.

A nota cita 'as graves evidências de intervenção por parte de funcionários da República Bolivariana da Venezuela em assuntos internos da República do Paraguai', em alusão à suposta 'incentivação' do chanceler Nicolás Maduro aos chefes militares paraguaios para que mantivessem sua lealdade a Fernando Lugo. O ex-presidente foi cassado no dia 22 de junho em processo parlamentar e sucedido por Federico Franco.

Maduro estava naquele dia em Assunção, como parte de uma delegação da Unasul que acudiu a mediar na crise política paraguaia.

Após se referir às provas de interferência venezuelana, a Chancelaria do Paraguai informou hoje que o governo do país 'determinou nesta data a retirada de seu embaixador credenciado perante o governo venezuelano', Augusto Ocampos.

'Além disso, em conformidade com o previsto na convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas, o Estado paraguaio declarou persona non grata o embaixador da Venezuela no Paraguai, José F. Javier Arrúe de Pablo', acrescenta o comunidado que explica que o diplomata já 'não está no país'.

A Venezuela anunciou no dia 24 de junho a retirada de seu embaixador no Paraguai, assim como o corte de exportação de petróleo ao país por causa do que qualificou como um 'golpe de Estado' a Lugo.

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