Para EUA legalizar drogas não é "bala de prata" contra crime
Declaração foi dada por ex-chefe de política para drogas do governo norte-americano, num momento em que países da AL reduzem penalidades pelo uso de drogas
Da Redação
Publicado em 26 de junho de 2013 às 16h38.
Viena - A legalização das drogas não é uma "bala de prata" que faria o crime organizado desaparecer, disse o chefe de política para drogas do governo norte-americano nesta quarta-feira, no momento em que países da América Latina experimentam reduzir penalidades pelo uso pessoal de narcóticos.
Gil Kerlikowske, um ex-chefe de polícia, disse em uma reunião internacional em Viena que prender mais usuários e construir prisões para colocá-los também não era a resposta ao problema das drogas nos Estados Unidos .
Em vez disso, a Estratégia Nacional de Controle de Drogas deste ano apresentou um "terceiro caminho... enraizado em uma aproximação com base científica em viciados em drogas como doença do cérebro que pode ser prevenida, tratada e que as pessoas podem se recuperar".
Kerlikowske disse que baniu a frase "guerra contra drogas" depois de assumir o escritório há quatro anos, e que o governo federal dos Estados Unidos agora gasta mais em prevenção e tratamento do que com aplicação das leis.
Mas "o fim da 'guerra contra drogas' não significa que estamos desistindo de nossos esforços ou tornando drogas perigosas que causam dependência mais facilmente disponíveis para abuso", acrescentou Kerlikowske.
Viena - A legalização das drogas não é uma "bala de prata" que faria o crime organizado desaparecer, disse o chefe de política para drogas do governo norte-americano nesta quarta-feira, no momento em que países da América Latina experimentam reduzir penalidades pelo uso pessoal de narcóticos.
Gil Kerlikowske, um ex-chefe de polícia, disse em uma reunião internacional em Viena que prender mais usuários e construir prisões para colocá-los também não era a resposta ao problema das drogas nos Estados Unidos .
Em vez disso, a Estratégia Nacional de Controle de Drogas deste ano apresentou um "terceiro caminho... enraizado em uma aproximação com base científica em viciados em drogas como doença do cérebro que pode ser prevenida, tratada e que as pessoas podem se recuperar".
Kerlikowske disse que baniu a frase "guerra contra drogas" depois de assumir o escritório há quatro anos, e que o governo federal dos Estados Unidos agora gasta mais em prevenção e tratamento do que com aplicação das leis.
Mas "o fim da 'guerra contra drogas' não significa que estamos desistindo de nossos esforços ou tornando drogas perigosas que causam dependência mais facilmente disponíveis para abuso", acrescentou Kerlikowske.