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Para a Rússia, mísseis podem dissuadir intervenção na Síria

As entregas previstas de sofisticados mísseis antiaéreos S-300 russos à Síria representam um fator de "estabilização", segundo autoridade russa

Soldados sírios inspecionam casa em Dumayba no dia 13 de maio de 2013: o contrato para a entrega dos S-300 foi assinado há alguns anos com o governo sírio (Joseph Eid/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de maio de 2013 às 09h13.

Moscou - As entregas previstas de sofisticados mísseis antiaéreos S-300 russos à Síria representam um fator de "estabilização", que têm como objetivo dissuadir qualquer intervenção externa no conflito, afirmou o vice-ministro russo das Relações Exteriores, Serguei Riabkov.

"Consideramos estas entregas como um fator de estabilização", respondeu Riabkov ao ser questionado sobre o fornecimento à Síria dos sistemas capazes de interceptar aviões e mísseis guiados, equivalentes aos Patriots americanos.

"Acreditamos que medidas deste tipo dissuadem alguns espíritos acalorados de contemplar cenários que impliquem internacionalizar o conflito, por meio da participação de forças estrangeiras", completou.

Os comentários foram feitos um dia depois da União Europeia ter anunciado a suspensão do embargo sobre a entrega de armas aos rebeldes sírios, medida criticada por Moscou no momento em que as potências internacionais tentam organizar uma conferência de paz internacional sobre a Síria em Genebra.

O contrato para a entrega dos S-300 foi assinado há alguns anos com o governo sírio, recordou Riabkov.

O governo de Israel reagiu imediatamente ao comentário do vice-chanceler russo.

"As entregas não aconteceram e espero que não aconteçam. Mas se, infelizmente, chegarem à Síria, saberemos o que fazer", disse o ministro israelense da Defesa, Moshe Yaalon.

A rádio militar considerou que Yaalon fazia referência a possíveis bombardeios israelenses, como os que aconteceram no início do mês perto de Damasco.

*Matéria atualizada às 9h13

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"Consideramos estas entregas como um fator de estabilização", respondeu Riabkov ao ser questionado sobre o fornecimento à Síria dos sistemas capazes de interceptar aviões e mísseis guiados, equivalentes aos Patriots americanos.

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Os comentários foram feitos um dia depois da União Europeia ter anunciado a suspensão do embargo sobre a entrega de armas aos rebeldes sírios, medida criticada por Moscou no momento em que as potências internacionais tentam organizar uma conferência de paz internacional sobre a Síria em Genebra.

O contrato para a entrega dos S-300 foi assinado há alguns anos com o governo sírio, recordou Riabkov.

O governo de Israel reagiu imediatamente ao comentário do vice-chanceler russo.

"As entregas não aconteceram e espero que não aconteçam. Mas se, infelizmente, chegarem à Síria, saberemos o que fazer", disse o ministro israelense da Defesa, Moshe Yaalon.

A rádio militar considerou que Yaalon fazia referência a possíveis bombardeios israelenses, como os que aconteceram no início do mês perto de Damasco.

*Matéria atualizada às 9h13

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