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Paquistão vai investigar falhas na busca por Bin Laden

"Faremos uma investigação completa para descobrir porque nossos serviços de inteligência não conseguiram rastreá-lo antes", disse o embaixador do país nos EUA

Russos não têm detalhes sobre a operação que eliminou Bin Laden (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de maio de 2011 às 23h19.

Washington - O embaixador do Paquistão nos Estados Unidos anunciou nesta segunda-feira que seu país lançará uma "investigação completa" sobre as falhas dos serviços de inteligência para encontrar Bin Laden em uma casa localizada a apenas algumas horas de Islamabad.

"Obviamente Bin Laden teve um sistema de apoio, a questão é se este suporte foi dado pelo governo e Estado do Paquistão ou pela sociedade do Paquistão?" - destacou o embaixador Hussain Haqqani à CNN.

"Todos nós sabemos que há pessoas no Paquistão que compartilham os mesmos ideais extremistas... Então é um fato de que há pessoas que provavelmente o protegeram", afirmou.

"Faremos uma investigação completa para descobrir porque nossos serviços de inteligência não conseguiram rastreá-lo antes".

Em Abbottabad, cidade que abriga uma academia da elite militar, Bin Laden viveu por anos em uma casa fortificada.

Mais cedo, o assessor antiterrorismo da presidência americana, John Brennan, não descartou o apoio oficial do Paquistão a Osama Bin Laden e afirmou que Islamabad só soube da operação que matou o líder da Al-Qaeda depois que as forças dos EUA deixaram o espaço aéreo paquistanês.

"Estamos observando agora como ele conseguiu ficar lá por tanto tempo e se teve ou não algum tipo de sistema de apoio dentro do Paquistão que permitiu sua permanência lá", disse Brennan à imprensa.

O assessor acrescentou que a morte de Bin Laden foi um "momento decisivo" na guerra contra o terrorismo, e que os Estados Unidos pretendem enterrar o resto da Al-Qaeda com ele.

A eliminação de Bin Laden foi "um momento decisivo na guerra contra a Al-Qaeda, na guerra contra o terrorismo, ao decapitar a cabeça da serpente conhecida como Al-Qaeda", disse.

"Isso terá repercussões que penso que serão muito importantes em toda a área de atuação da Al-Qaeda", afirmou, acrescentando que "esperamos enterrar o resto da Al-Qaeda junto com Bin Laden".

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Washington - O embaixador do Paquistão nos Estados Unidos anunciou nesta segunda-feira que seu país lançará uma "investigação completa" sobre as falhas dos serviços de inteligência para encontrar Bin Laden em uma casa localizada a apenas algumas horas de Islamabad.

"Obviamente Bin Laden teve um sistema de apoio, a questão é se este suporte foi dado pelo governo e Estado do Paquistão ou pela sociedade do Paquistão?" - destacou o embaixador Hussain Haqqani à CNN.

"Todos nós sabemos que há pessoas no Paquistão que compartilham os mesmos ideais extremistas... Então é um fato de que há pessoas que provavelmente o protegeram", afirmou.

"Faremos uma investigação completa para descobrir porque nossos serviços de inteligência não conseguiram rastreá-lo antes".

Em Abbottabad, cidade que abriga uma academia da elite militar, Bin Laden viveu por anos em uma casa fortificada.

Mais cedo, o assessor antiterrorismo da presidência americana, John Brennan, não descartou o apoio oficial do Paquistão a Osama Bin Laden e afirmou que Islamabad só soube da operação que matou o líder da Al-Qaeda depois que as forças dos EUA deixaram o espaço aéreo paquistanês.

"Estamos observando agora como ele conseguiu ficar lá por tanto tempo e se teve ou não algum tipo de sistema de apoio dentro do Paquistão que permitiu sua permanência lá", disse Brennan à imprensa.

O assessor acrescentou que a morte de Bin Laden foi um "momento decisivo" na guerra contra o terrorismo, e que os Estados Unidos pretendem enterrar o resto da Al-Qaeda com ele.

A eliminação de Bin Laden foi "um momento decisivo na guerra contra a Al-Qaeda, na guerra contra o terrorismo, ao decapitar a cabeça da serpente conhecida como Al-Qaeda", disse.

"Isso terá repercussões que penso que serão muito importantes em toda a área de atuação da Al-Qaeda", afirmou, acrescentando que "esperamos enterrar o resto da Al-Qaeda junto com Bin Laden".

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