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Paquistão prende informantes que ajudaram a matar Bin Laden

Os homens detidos incluíam um major do Exército paquistanês; militares negam prisões

Soldados patrulham os arredores do esconderijo de Osama: as relações entre o Paquistão e os EUA se deterioraram em função da localização de Bin Laden em território paquistanês (Aamir Qureshi/AFP)
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Da Redação

Publicado em 15 de junho de 2011 às 10h59.

Washington - A principal agência de espionagem do Paquistão prendeu cinco informantes paquistaneses que ajudaram a CIA a localizar e matar o chefe da Al-Qaeda, Osama bin Laden, informou o jornal New York Times nesta quarta-feira.

Os homens presos incluíam um major do Exército paquistanês, que teria feito um levantamento das placas dos carros que visitavam o esconderijo de Bin Laden na cidade de Abbottabad, a duas horas da capital Islamabad.

O Exército paquistanês negou que algum de seus militares tenha sido preso em relação ao que chamou de "Incidente Abbottabad".

"A história é falsa e totalmente sem fundamento", afirma uma declaração oficial.

Um oficial da segurança paquistanesa afirmou anteriormente à AFP que a Agência de Inter-Serviços de Inteligência (ISI) não comentou as informações.

Fontes americanas afirmaram ao jornal que o diretor da Agência Central de Inteligência (CIA), Leon Panetta, havia mencionado o destino dos informantes durante conversações com militares e oficiais da inteligência paquistaneses na semana passada.

Neste encontro em particular, o diretor adjunto da CIA teria dado uma nota 3, num total de 10, à cooperação do Paquistão com os Estados Unidos em termos de contraterrorismo.

As relações entre o Paquistão e os Estados Unidos se deterioraram visivelmente em função da localização de Bin Laden - e subsequente morte - em territorio paquistanês, o que humilhou o exército nacional e causou críticas de incompetência e cumplicidade.

O embaixador paquistanês para os Estados Unidos, Husain Haqqani, afirmou ao jornal que a CIA e a ISI "trabalham em termos de comum acordo para cooperar na luta contra a ameaça do terrorismo". "Não é apropriado para nós entrar em detalhes a esse ponto", limitou-se a comentar.

Oficiais americanos afirmaram ao jornal, por sua vez, que os agentes da ISI US, negaram-se nos últimos meses a realizar operações de vigilância para a CIA, negaram vistos aos agentes de inteligência americanos e ameçaram impor maiores restrições aos voos dos aviões drones americanos em seu espaço aéreo.

Segundo o New York Times, a CIA se prepara para transferir para o Afeganistão alguns desses aparelhos que operam no Paquistão.

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Washington - A principal agência de espionagem do Paquistão prendeu cinco informantes paquistaneses que ajudaram a CIA a localizar e matar o chefe da Al-Qaeda, Osama bin Laden, informou o jornal New York Times nesta quarta-feira.

Os homens presos incluíam um major do Exército paquistanês, que teria feito um levantamento das placas dos carros que visitavam o esconderijo de Bin Laden na cidade de Abbottabad, a duas horas da capital Islamabad.

O Exército paquistanês negou que algum de seus militares tenha sido preso em relação ao que chamou de "Incidente Abbottabad".

"A história é falsa e totalmente sem fundamento", afirma uma declaração oficial.

Um oficial da segurança paquistanesa afirmou anteriormente à AFP que a Agência de Inter-Serviços de Inteligência (ISI) não comentou as informações.

Fontes americanas afirmaram ao jornal que o diretor da Agência Central de Inteligência (CIA), Leon Panetta, havia mencionado o destino dos informantes durante conversações com militares e oficiais da inteligência paquistaneses na semana passada.

Neste encontro em particular, o diretor adjunto da CIA teria dado uma nota 3, num total de 10, à cooperação do Paquistão com os Estados Unidos em termos de contraterrorismo.

As relações entre o Paquistão e os Estados Unidos se deterioraram visivelmente em função da localização de Bin Laden - e subsequente morte - em territorio paquistanês, o que humilhou o exército nacional e causou críticas de incompetência e cumplicidade.

O embaixador paquistanês para os Estados Unidos, Husain Haqqani, afirmou ao jornal que a CIA e a ISI "trabalham em termos de comum acordo para cooperar na luta contra a ameaça do terrorismo". "Não é apropriado para nós entrar em detalhes a esse ponto", limitou-se a comentar.

Oficiais americanos afirmaram ao jornal, por sua vez, que os agentes da ISI US, negaram-se nos últimos meses a realizar operações de vigilância para a CIA, negaram vistos aos agentes de inteligência americanos e ameçaram impor maiores restrições aos voos dos aviões drones americanos em seu espaço aéreo.

Segundo o New York Times, a CIA se prepara para transferir para o Afeganistão alguns desses aparelhos que operam no Paquistão.

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