Paquistão liberta talibãs para promover paz
A pedido de Cabul, o Paquistão já havia libertado em novembro nove talibãs detidos em suas prisões, mas rejeitado a liberdade ao mulá Baradar
Da Redação
Publicado em 30 de novembro de 2012 às 20h17.
Islamabad - O Paquistão libertará mais talibãs afegãos de suas prisões, para promover as negociações de paz com os rebeldes, anunciaram nesta sexta-feira dirigentes.
O ministro afegão das Relações Exteriores, Zalmai Rasul, se reuniu nesta sexta em Islamabad com responsáveis paquistaneses para preparar as negociações de paz visando garantir uma transição pacífica no Afeganistão após a conclusão da missão militar da Otan, em 2014.
A pedido de Cabul, o Paquistão já havia libertado em novembro nove talibãs detidos em suas prisões, mas rejeitado a liberdade ao mulá Baradar, um poderoso comandante capturado em 2010 em Karachi e considerado o número dois da rebelião, atrás apenas do mulá Omar.
"As duas partes concordaram em organizar uma conferência comum de ulemás afegãos e paquistaneses em Cabul no final de janeiro, libertar mais prisioneiros, facilitar os intercâmbios e exortar os talibãs a renunciar a qualquer vínculo com a Al-Qaeda", destacaram Rasul e sua homóloga paquistanesa, Hina Rabani Khar, em um comunicado.
A declaração não precisa o número de talibanes que serão libertados, sua identidade ou calendário de saída.
Islamabad - O Paquistão libertará mais talibãs afegãos de suas prisões, para promover as negociações de paz com os rebeldes, anunciaram nesta sexta-feira dirigentes.
O ministro afegão das Relações Exteriores, Zalmai Rasul, se reuniu nesta sexta em Islamabad com responsáveis paquistaneses para preparar as negociações de paz visando garantir uma transição pacífica no Afeganistão após a conclusão da missão militar da Otan, em 2014.
A pedido de Cabul, o Paquistão já havia libertado em novembro nove talibãs detidos em suas prisões, mas rejeitado a liberdade ao mulá Baradar, um poderoso comandante capturado em 2010 em Karachi e considerado o número dois da rebelião, atrás apenas do mulá Omar.
"As duas partes concordaram em organizar uma conferência comum de ulemás afegãos e paquistaneses em Cabul no final de janeiro, libertar mais prisioneiros, facilitar os intercâmbios e exortar os talibãs a renunciar a qualquer vínculo com a Al-Qaeda", destacaram Rasul e sua homóloga paquistanesa, Hina Rabani Khar, em um comunicado.
A declaração não precisa o número de talibanes que serão libertados, sua identidade ou calendário de saída.