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Paquistão fará protesto à Índia por morte na Caxemira

Exército disse que vai apresentar um protesto formal à Índia sobre a morte de mais um soldado paquistanês na região de conflito entre os países

Soldado indiano da Força de Segurança de Fronteira faz patrulha próximo a fronteira com o Paquistão em Suchetgarh, na Índia (Mukesh Gupta/Reuters)

Soldado indiano da Força de Segurança de Fronteira faz patrulha próximo a fronteira com o Paquistão em Suchetgarh, na Índia (Mukesh Gupta/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 16 de janeiro de 2013 às 08h15.

Islamabad - O Exército paquistanês disse nesta quarta-feira que vai apresentar um protesto formal à Índia sobre a morte de um soldado paquistanês na Caxemira, a quinta fatalidade decorrente de hostilidades entre os países vizinhos este ano.

Tropas indianas mataram o soldado em uma base chamada Kundi durante tiroteio do lado indiano da linha de controle, no disputado território do Himalaia, informou o Exército do Paquistão em um comunicado.

Dois paquistaneses e dois soldados indianos foram mortos no início de janeiro, no pior surto de violência na Caxemira desde que a Índia e o Paquistão acordaram um cessar-fogo há quase uma década.

Porta-vozes do governo de ambos os lados têm procurado minimizar as mortes e insistiram que a violência não iria atrapalhar as negociações destinadas a melhorar as relações entre os dois países que possuem arsenal nuclear.

Mas um novo regime de vistos, que foi aclamado como um sinal de descongelamento dos laços antes do último confronto, foi abalado por problemas primários na terça-feira. Cidadãos paquistaneses idosos foram rejeitados depois de aparecerem no posto da fronteira de Wagah, no primeiro dia que o novo esquema entrou em vigor.

"O visto na chegada para os idosos, que era para começar a partir de 15 de janeiro, agora foi colocado em espera, devido a problemas técnicos", disse um alto funcionário do Ministério do Interior indiano.

Índia e Paquistão já travaram três guerras desde sua independência da Grã-Bretanha em 1947, duas delas pela Caxemira.

Tiroteios e pequenos conflitos são comuns ao longo da linha de controle de 740 quilômetros internacionalmente reconhecida, apesar de um cessar-fogo que foi acordado em 2003.

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