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Paquistão critica EUA por morte de líder taleban

Governo acusou os EUA de sabotarem as negociações de paz com os combatentes locais após o ataque que matou Hakimullah Mehsud

Hakimullah Mehsud (esquerda), líder do Taleban paquistanês, ao lado de um outro ativista durante a gravação de um vídeo divulgado em janeiro deste ano (Tehrik-i Taliban Pakistan via Reuters TV/Files)
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Da Redação

Publicado em 2 de novembro de 2013 às 15h11.

Islamabad - O governo do Paquistão acusou neste sábado os Estados Unidos de sabotarem as negociações de paz com os combatentes talebans locais, após o ataque com drone (aeronave não tripulada) que matou o líder taleban paquistanês Hakimullah Mehsud na sexta-feira, em um momento no qual os militantes iniciavam o processo para a escolha de um sucessor.

O aumento da tensão, apesar dos EUA terem matado o inimigo número 1 do Paquistão, mostra como pode ser complicada a relação entre os aliados declarados. Os dois países divergiram repetidamente sobre questões, como ataques com drones e o suposto apoio paquistanês a militantes em combates contra tropas americanas no Afeganistão.

Mehsud era a figura mais cruel conhecida por ter sido responsável pelo ataque mortal em uma base da CIA no Afeganistão e por uma sangrenta campanha que matou milhares de civis e funcionários de segurança paquistaneses.

O Exército do Paquistão lançou inúmeras operações no nordeste do país em uma tentativa fracassada para subjugar o grupo taleban local, que tem como objetivo derrubar o sistema democrático e impor uma versão dura da lei islâmica no país. Ele também busca acabar com a aliança impopular do Paquistão com os EUA.

O governo paquistanês, que assumiu o gabinete em junho, defendeu as negociações de paz com o Taleban como a melhor maneira de encerrar o conflito, apesar de muitas pessoas não acreditarem que um acordo seja possível.

O ataque que matou Mehsud em uma área tribal no North Waziristan foi realizado um dia antes de o governo enviar uma delegação de clérigos, formada por três membros, à região com um convite formal para que as negociações de paz fossem iniciadas, afirmou o ministro do Interior do Paquistão, Chaudhry Nisar Ali Khan. O envio da delegação acabou não acontecendo. Fonte: Associated Press.

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O aumento da tensão, apesar dos EUA terem matado o inimigo número 1 do Paquistão, mostra como pode ser complicada a relação entre os aliados declarados. Os dois países divergiram repetidamente sobre questões, como ataques com drones e o suposto apoio paquistanês a militantes em combates contra tropas americanas no Afeganistão.

Mehsud era a figura mais cruel conhecida por ter sido responsável pelo ataque mortal em uma base da CIA no Afeganistão e por uma sangrenta campanha que matou milhares de civis e funcionários de segurança paquistaneses.

O Exército do Paquistão lançou inúmeras operações no nordeste do país em uma tentativa fracassada para subjugar o grupo taleban local, que tem como objetivo derrubar o sistema democrático e impor uma versão dura da lei islâmica no país. Ele também busca acabar com a aliança impopular do Paquistão com os EUA.

O governo paquistanês, que assumiu o gabinete em junho, defendeu as negociações de paz com o Taleban como a melhor maneira de encerrar o conflito, apesar de muitas pessoas não acreditarem que um acordo seja possível.

O ataque que matou Mehsud em uma área tribal no North Waziristan foi realizado um dia antes de o governo enviar uma delegação de clérigos, formada por três membros, à região com um convite formal para que as negociações de paz fossem iniciadas, afirmou o ministro do Interior do Paquistão, Chaudhry Nisar Ali Khan. O envio da delegação acabou não acontecendo. Fonte: Associated Press.

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