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Paquistanesa rejeita pedido de casamento e é queimada viva

Segundo a polícia, antes de morrer, a jovem apontou o diretor da escola privada onde trabalhava e quatro outras pessoas como sendo seus agressores


	Paquistão: segundo a polícia, antes de morrer, a jovem apontou o diretor da escola privada onde trabalhava e quatro outras pessoas como sendo seus agressores
 (Getty Images)

Paquistão: segundo a polícia, antes de morrer, a jovem apontou o diretor da escola privada onde trabalhava e quatro outras pessoas como sendo seus agressores (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 1 de junho de 2016 às 10h50.

Uma jovem paquistanesa morreu nesta quarta-feira depois de sido torturada e queimada viva no nordeste do país por recusar se casar com o filho de seu ex-chefe, informaram a polícia e seus familiares.

Maria Sadaqat, de 19 anos, foi atacada por um grupo de pessoas na segunda-feira na aldeia de Upper Dewal, perto de Muree.

"Ela foi torturada e queimada viva. Nós a levamos para o hospital em Islamabad, mas morreu hoje por causa de seus ferimentos", relatou Abdul Basit, o tio da vítima, nesta quarta-feira à AFP em frente ao setor de queimados do Instituto de Ciências Médicas do Paquistão (PIMS).

"Estava divorciado e era duas vezes mais velho do que ela. Ela rejeitou a proposta e deixou o emprego", indicou Basit.

"Mas eles a atacaram".

Segundo a polícia, a jovem apontou o diretor da escola privada onde trabalhava e quatro outras pessoas como sendo seus agressores, em um comunicado em seu leito de morte.

"Nós já prendemos um dos suspeitos, e estamos em buscas dos outros", informou o oficial encarregado da investigação, Mazhar Iqbal.

É a segunda vez em pouco mais de um mês que uma paquistanesa é queimada por discordâncias conjugais.

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