Papa terá segurança de 25 mil policiais e 3 mil soldados
O Quênia vive há anos sob permanente ameaça do grupo jihadista somali Al Shabab, que matou centenas de pessoas em dezenas de atentados
Da Redação
Publicado em 25 de novembro de 2015 às 13h08.
Nairóbi - Cerca de 25 mil policiais - a maioria deles pertencentes a unidades paramilitares - e três mil boinas azuis ficarão encarregados da segurança do papa Francisco durante a visita à África, que começa nesta quarta-feira em Nairóbi, no Quênia .
Na capital queniana, o governo estabeleceu um dispositivo de 10 mil policiais apoiados por outros 10 mil voluntários do Serviço Nacional de Juventude, e previu o fechamento do trânsito nas principais avenidas.
O Quênia vive há anos sob permanente ameaça do grupo jihadista somali Al Shabab, que matou centenas de pessoas em dezenas de atentados como resposta à presença de tropas quenianas na Somália.
Alguns desses incidentes foram especialmente graves, como o ataque de quatro dias a um centro comercial de Nairóbi em setembro de 2013, no qual morreram 67 pessoas, e o ataque de abril à Universidade de Garissa, que terminou com 147 mortes.
A ameaça jihadista estimulou um planejamento sobre a movimentação do papa por Nairóbi em um veículo escuro e blindado, opção que acabou sendo descartada pelo próprio pontífice, segundo fontes do governo queniano.
Há dois dias, a multinacional encarregada de fabricar o papamóvel revelou o modelo pelo Facebook: será praticamente aberto, com vidro blindado apenas na parte frontal e no teto.
A grande mobilização policial de Nairóbi será mantida em Campala, segunda escala da viagem papal e cidade também ameaçada pelo Al Shabab devido à presença de tropas ugandenses na Somália.
Neste ano, EUA e Reino Unido lançaram alertas conjuntos duas vezes por risco de atentado iminente.
Segundo anunciou o governo de Uganda, haverá outros 10 mil agentes nas ruas do país para garantir a segurança da comitiva papal e dos cidadãos.
O ponto considerado mais perigoso será a terceira e última escala da viagem: a República Centro-Africana, um país em estado de guerra pelo confronto entre milícias cristãs e muçulmanos.
A onda de violência começou há dois anos e aumentou durante as últimas semanas, por isso o Vaticano chegou a cogitar a suspensão desta escala, o que também foi descartado pelo pontífice.
A segurança papal no país será feita por três mil boinas azuis africanos, cerca de mil soldados de diferentes contingentes internacionais e 500 policiais locais.
Nairóbi - Cerca de 25 mil policiais - a maioria deles pertencentes a unidades paramilitares - e três mil boinas azuis ficarão encarregados da segurança do papa Francisco durante a visita à África, que começa nesta quarta-feira em Nairóbi, no Quênia .
Na capital queniana, o governo estabeleceu um dispositivo de 10 mil policiais apoiados por outros 10 mil voluntários do Serviço Nacional de Juventude, e previu o fechamento do trânsito nas principais avenidas.
O Quênia vive há anos sob permanente ameaça do grupo jihadista somali Al Shabab, que matou centenas de pessoas em dezenas de atentados como resposta à presença de tropas quenianas na Somália.
Alguns desses incidentes foram especialmente graves, como o ataque de quatro dias a um centro comercial de Nairóbi em setembro de 2013, no qual morreram 67 pessoas, e o ataque de abril à Universidade de Garissa, que terminou com 147 mortes.
A ameaça jihadista estimulou um planejamento sobre a movimentação do papa por Nairóbi em um veículo escuro e blindado, opção que acabou sendo descartada pelo próprio pontífice, segundo fontes do governo queniano.
Há dois dias, a multinacional encarregada de fabricar o papamóvel revelou o modelo pelo Facebook: será praticamente aberto, com vidro blindado apenas na parte frontal e no teto.
A grande mobilização policial de Nairóbi será mantida em Campala, segunda escala da viagem papal e cidade também ameaçada pelo Al Shabab devido à presença de tropas ugandenses na Somália.
Neste ano, EUA e Reino Unido lançaram alertas conjuntos duas vezes por risco de atentado iminente.
Segundo anunciou o governo de Uganda, haverá outros 10 mil agentes nas ruas do país para garantir a segurança da comitiva papal e dos cidadãos.
O ponto considerado mais perigoso será a terceira e última escala da viagem: a República Centro-Africana, um país em estado de guerra pelo confronto entre milícias cristãs e muçulmanos.
A onda de violência começou há dois anos e aumentou durante as últimas semanas, por isso o Vaticano chegou a cogitar a suspensão desta escala, o que também foi descartado pelo pontífice.
A segurança papal no país será feita por três mil boinas azuis africanos, cerca de mil soldados de diferentes contingentes internacionais e 500 policiais locais.