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Papa pede que judeus e cristãos lutem contra discriminação

Em Jerusalém, Francisco lembrou as excelentes relações que mantinha com líderes judeus quando era bispo de Buenos Aires.

Papa Francisco durante uma visita ao Memorial Yad Vashem: pontífice defendeu a continuidade e o aprofundamente do caminho de amizade iniciado após o Concílio Vaticano II (AFP)
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Da Redação

Publicado em 26 de maio de 2014 às 08h23.

Jerusalém - O papa Francisco pediu nesta segunda-feira que judeus e cristãos fortaleçam o diálogo e o conhecimento mútuo, com o objetivo de estabelecer relações de respeito recíproco que permitam lutar unidos contra o antissemitismo e outras formas de discriminação.

Em um discurso feito diante dos dois principais rabinos de Jerusalém, o Grande Rabino Ashkenazi, Yona Metzger, e o Grande Rabino Sefardita, Shlomo Amar, o pontífice defendeu a continuidade e o aprofundamente do caminho de amizade iniciado após o Concílio Vaticano II.

Francisco lembrou as excelentes relações que mantinha com líderes judeus quando era bispo de Buenos Aires.

"Nos primeiros meses de pontificado tive a ocasião de receber diversas organizações e representantes do judaísmo mundial. Os pedidos de encontro são vários, como já ocorria com meus antecessores", afirmou.

"Somadas às múltiplas iniciativas que se desenvolvem em escala nacional ou local, manifestam o desejo recíproco de nos conhecermos melhor, de nos escutarmos, de construir laços de autêntica fraternidade", argumentou.

Francisco, recebido no Centro Heichal Shlomo", sede do Grande Rabinato de Israel, afirmou que "este caminho de amizade representa um dos frutos do Concílio Vaticano II, em particular da Declaração Nostra aetate, que tanta importância teve e cujo 50º aniversário lembraremos no próximo ano".

"Um dom de Deus, que, no entanto, não poderia ter se manifestado sem o esforço de muitíssimas pessoas entusiastas e generosas, tanto judeus como cristãos", exaltou.

O pontífice destacou "a importância do diálogo entre o Grande Rabinato de Israel e a Comissão da Santa Sé para as relações religiosas com o Judaísmo" durante os últimos doze anos.

"Eu gostaria pensar que, como o Bar Mitzvah da tradição judaica, ele já está próximo da idade adulta. E acredito que possa continuar e tenha um futuro luminoso pela frente", afirmou.

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Em um discurso feito diante dos dois principais rabinos de Jerusalém, o Grande Rabino Ashkenazi, Yona Metzger, e o Grande Rabino Sefardita, Shlomo Amar, o pontífice defendeu a continuidade e o aprofundamente do caminho de amizade iniciado após o Concílio Vaticano II.

Francisco lembrou as excelentes relações que mantinha com líderes judeus quando era bispo de Buenos Aires.

"Nos primeiros meses de pontificado tive a ocasião de receber diversas organizações e representantes do judaísmo mundial. Os pedidos de encontro são vários, como já ocorria com meus antecessores", afirmou.

"Somadas às múltiplas iniciativas que se desenvolvem em escala nacional ou local, manifestam o desejo recíproco de nos conhecermos melhor, de nos escutarmos, de construir laços de autêntica fraternidade", argumentou.

Francisco, recebido no Centro Heichal Shlomo", sede do Grande Rabinato de Israel, afirmou que "este caminho de amizade representa um dos frutos do Concílio Vaticano II, em particular da Declaração Nostra aetate, que tanta importância teve e cujo 50º aniversário lembraremos no próximo ano".

"Um dom de Deus, que, no entanto, não poderia ter se manifestado sem o esforço de muitíssimas pessoas entusiastas e generosas, tanto judeus como cristãos", exaltou.

O pontífice destacou "a importância do diálogo entre o Grande Rabinato de Israel e a Comissão da Santa Sé para as relações religiosas com o Judaísmo" durante os últimos doze anos.

"Eu gostaria pensar que, como o Bar Mitzvah da tradição judaica, ele já está próximo da idade adulta. E acredito que possa continuar e tenha um futuro luminoso pela frente", afirmou.

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