Papa irá à Terra Santa em momento delicado, diz OLP
O Pontífice viajará para Jerusalém e Belém em 25 e 26 de maio
Da Redação
Publicado em 14 de janeiro de 2014 às 15h27.
São Paulo - Em entrevista à ANSA, Nemer Hammad, embaixador da Organização para a Libertação da Palestina (OLP) em Roma e atual conselheiro do presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, afirmou que a visita do Papa à Terra Santa vai acontecer em uma época "muito difícil e delicada", devido ao provável fracasso das negociações de paz com Israel .
Hammad acrescentou que se os dois lados não chegarem a um acordo até abril, quando termina o prazo de nove meses previsto pela mediação norte-americana, a ANP vai retomar suas iniciativas na sede da Organização das Nações Unidas (ONU) e na Corte Internacional de Haia, na Holanda, que foram congeladas durante este período. E segundo ele, como represália, Israel já ameaçou anexar territórios palestinos unilateralmente.
Tais acontecimentos podem elevar a tensão quando o Pontífice desembarcar em Jerusalém e Belém nos dias 25 e 26 de maio. "Dito isso, a visita do papa terá um forte significado simbólico, ainda que, infelizmente, Israel não aceite ninguém na frente de negociação", ressaltou.
De acordo com o embaixador, o governo israelense não gostaria nem mesmo de ter a mediação dos Estados Unidos nas conversas de paz com a Palestina. "Mas imaginamos que poderiam aceitar um papel do Vaticano", completou Hammad.
São Paulo - Em entrevista à ANSA, Nemer Hammad, embaixador da Organização para a Libertação da Palestina (OLP) em Roma e atual conselheiro do presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, afirmou que a visita do Papa à Terra Santa vai acontecer em uma época "muito difícil e delicada", devido ao provável fracasso das negociações de paz com Israel .
Hammad acrescentou que se os dois lados não chegarem a um acordo até abril, quando termina o prazo de nove meses previsto pela mediação norte-americana, a ANP vai retomar suas iniciativas na sede da Organização das Nações Unidas (ONU) e na Corte Internacional de Haia, na Holanda, que foram congeladas durante este período. E segundo ele, como represália, Israel já ameaçou anexar territórios palestinos unilateralmente.
Tais acontecimentos podem elevar a tensão quando o Pontífice desembarcar em Jerusalém e Belém nos dias 25 e 26 de maio. "Dito isso, a visita do papa terá um forte significado simbólico, ainda que, infelizmente, Israel não aceite ninguém na frente de negociação", ressaltou.
De acordo com o embaixador, o governo israelense não gostaria nem mesmo de ter a mediação dos Estados Unidos nas conversas de paz com a Palestina. "Mas imaginamos que poderiam aceitar um papel do Vaticano", completou Hammad.