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Papa foi informado de "conduta inapropriada" de cardeal

Mais alto clérigo católico da Grã-Bretanha é acusado de "atos inapropriados" 33 anos atrás

Papa Bento XVI: conduta inadequada é negada pelo cardeal (Vincenzo Pinto/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de fevereiro de 2013 às 16h21.

Londres - O papa Bento XVI foi informado de suposta conduta inapropriada do mais alto clérigo católico da Grã-Bretanha, que deve participar da escolha do sucessor do pontífice no próximo mês, informou o Vaticano neste domingo.

O cardeal Keith O'Brien, líder da Igreja Católica na Escócia, nega as alegações feitas por três sacerdotes e um ex-padre, que foram direcionadas para Roma uma semana antes da renúncia de Bento XVI, em 11 de fevereiro, de acordo com o jornal The Observer.

"O papa está ciente do problema e a questão agora está em suas mãos", afirmou a jornalistas o porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, quando questionado sobre a reportagem do jornal britânico. Um porta-voz de O'Brien disse que as alegações foram contestadas.

Os três sacerdotes e o ex-padre, que são da diocese de St. Andrews e Edimburgo, na Escócia, relataram ao embaixador do Vaticano na Grã-Bretanha, Antonio Mennini, que o cardeal O'Brien cometeu "atos inapropriados" 33 anos atrás, de acordo com o jornal The Observer. Um deles declarou que havia recebido atenção indesejada do cardeal, enquanto outro relatou que O'Brien teria aproveitado orações noturnas para estabelecer contatos inadequados, revelou a publicação.

O cardeal escocês deve votar no próximo conclave papal, previsto para acontecer em março. Os padres que encaminharam a denúncia ao Vaticano exigem a renúncia de O'Brien, temendo que o caso não seja devidamente analisado, caso ele receba autorização para viajar para Roma.

Já o cardeal Cormac Murphy-O'Connor, ex-arcebispo de Westminster e ex-diretor da Igreja Católica na Inglaterra e no País de Gales, afirmou que O'Brien não deve ser impedido de ajudar a escolher o próximo papa. As informações são da Dow Jones.

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O cardeal Keith O'Brien, líder da Igreja Católica na Escócia, nega as alegações feitas por três sacerdotes e um ex-padre, que foram direcionadas para Roma uma semana antes da renúncia de Bento XVI, em 11 de fevereiro, de acordo com o jornal The Observer.

"O papa está ciente do problema e a questão agora está em suas mãos", afirmou a jornalistas o porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, quando questionado sobre a reportagem do jornal britânico. Um porta-voz de O'Brien disse que as alegações foram contestadas.

Os três sacerdotes e o ex-padre, que são da diocese de St. Andrews e Edimburgo, na Escócia, relataram ao embaixador do Vaticano na Grã-Bretanha, Antonio Mennini, que o cardeal O'Brien cometeu "atos inapropriados" 33 anos atrás, de acordo com o jornal The Observer. Um deles declarou que havia recebido atenção indesejada do cardeal, enquanto outro relatou que O'Brien teria aproveitado orações noturnas para estabelecer contatos inadequados, revelou a publicação.

O cardeal escocês deve votar no próximo conclave papal, previsto para acontecer em março. Os padres que encaminharam a denúncia ao Vaticano exigem a renúncia de O'Brien, temendo que o caso não seja devidamente analisado, caso ele receba autorização para viajar para Roma.

Já o cardeal Cormac Murphy-O'Connor, ex-arcebispo de Westminster e ex-diretor da Igreja Católica na Inglaterra e no País de Gales, afirmou que O'Brien não deve ser impedido de ajudar a escolher o próximo papa. As informações são da Dow Jones.

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