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Papa enviará mensagem antirracismo para abrir a Copa

O pontífice disse que não poderia estar presente na abertura do Mundial e aceitou enviar um manifesto contra a discriminação racial

O papa Francisco: o texto vai ser lido por um jogador da seleção brasileira minutos antes do início da partida de abertura (ANDREAS SOLARO/AFP)
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Da Redação

Publicado em 29 de abril de 2014 às 11h55.

Brasília - O papa Francisco vai participar da campanha contra o racismo na Copa do Mundo , garante a presidente Dilma Rousseff. Convidado a vir ao Brasil para o jogo de abertura do Mundial, marcado para 12 de junho, no Itaquerão, o pontífice disse que não poderia estar presente e aceitou enviar um manifesto contra a discriminação racial.

O texto do papa, segundo Dilma, vai ser lido por um jogador da seleção brasileira minutos antes do início da partida diante da Croácia e terá o aval da Fifa.

"Conversei com o papa sobre a nossa disposição de fazer da Copa um marco mundial contra o racismo, assim como estamos conversando com líderes de todos os segmentos religiosos. Ele (o papa) concordou com a nossa proposta, lamentou não poder vir ao jogo de abertura, mas se prontificou a mandar o texto para ser lido antes do jogo" disse a presidente Dilma, em conversa com o Estado e um grupo de jornalistas de esportes dos principias jornais e redes de TV do País, nesta segunda-feira à noite, no Palácio do Alvorada, em Brasília.

Outros manifestos contra o racismo de segmentos religiosos importantes no Brasil também vão ser lidos nas partidas da Copa. Segundo a presidente, em todos os jogos do Mundial a campanha vai ser forte.

"Daqui para frente somos todos macacos", disse Dilma, adotando a campanha #somostodosmacacos deflagrada nas redes sociais por meio de uma agência de publicidade contratada por Neymar, que promoveu a iniciativa depois de Daniel Alves ter comido uma banana atirada por um torcedor do Villarreal, no jogo contra o Barcelona, no último domingo.

A presidente ficou impressionada com o gesto de Daniel Alves que, na sua opinião, só reforça a campanha contra o racismo na Copa. E pediu para a imprensa levantar essa bandeira no Mundial.

"Temos de fazer dessa Copa um marco mundial contra o racismo. Temos de dizer do orgulho de sermos afrodescendentes. E entrar na Copa de nariz em pé, dizer ao mundo: nós somos o máximo e acho que devemos isso ao futebol brasileiro. A primeira vez que o negro teve lugar nesse País foi no futebol. Agora somoscopa do todos macacos", ressaltou.

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O texto do papa, segundo Dilma, vai ser lido por um jogador da seleção brasileira minutos antes do início da partida diante da Croácia e terá o aval da Fifa.

"Conversei com o papa sobre a nossa disposição de fazer da Copa um marco mundial contra o racismo, assim como estamos conversando com líderes de todos os segmentos religiosos. Ele (o papa) concordou com a nossa proposta, lamentou não poder vir ao jogo de abertura, mas se prontificou a mandar o texto para ser lido antes do jogo" disse a presidente Dilma, em conversa com o Estado e um grupo de jornalistas de esportes dos principias jornais e redes de TV do País, nesta segunda-feira à noite, no Palácio do Alvorada, em Brasília.

Outros manifestos contra o racismo de segmentos religiosos importantes no Brasil também vão ser lidos nas partidas da Copa. Segundo a presidente, em todos os jogos do Mundial a campanha vai ser forte.

"Daqui para frente somos todos macacos", disse Dilma, adotando a campanha #somostodosmacacos deflagrada nas redes sociais por meio de uma agência de publicidade contratada por Neymar, que promoveu a iniciativa depois de Daniel Alves ter comido uma banana atirada por um torcedor do Villarreal, no jogo contra o Barcelona, no último domingo.

A presidente ficou impressionada com o gesto de Daniel Alves que, na sua opinião, só reforça a campanha contra o racismo na Copa. E pediu para a imprensa levantar essa bandeira no Mundial.

"Temos de fazer dessa Copa um marco mundial contra o racismo. Temos de dizer do orgulho de sermos afrodescendentes. E entrar na Copa de nariz em pé, dizer ao mundo: nós somos o máximo e acho que devemos isso ao futebol brasileiro. A primeira vez que o negro teve lugar nesse País foi no futebol. Agora somoscopa do todos macacos", ressaltou.

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