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Papa destitui padre argentino acusado de pedofilia

O papa Francisco ordenou a destituição do sacerdote José Antonio Mercau, condenado a 14 anos de prisão por abusar sexualmente de 5 crianças

O papa Francisco: "não há lugar na Igreja para aqueles que cometem estes abusos" (Claudio Peri/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de novembro de 2014 às 13h04.

Buenos Aires - O papa Francisco ordenou a destituição da Igreja Católica do sacerdote argentino José Antonio Mercau, condenado em 2011 a 14 anos de prisão por abuso sexual de cinco crianças , informou uma fonte eclesiástica.

"O Santo Padre decretou a destituição do padre Joseph Mercau do estado clerical", informou em um comunicado a diocese de San Isidro, à qual pertencia.

Mercau "perdeu automaticamente seus direitos do estado clerical, sendo privado de todo o exercício do ministério sacerdotal", diz o texto no site da diocese.

Desde que chegou ao Vaticano, em março de 2013, Francisco expressou sua vontade de enfrentar a pedofilia na instituição.

"Não há lugar na Igreja para aqueles que cometem estes abusos, e me comprometo em não tolerar os danos causados a uma criança por qualquer pessoa", declarou o líder da Igreja Católica.

Mercau foi considerado culpado de "subjugação e abuso sexual agravado" contra cinco crianças entre 7 e 15 anos que estavam sob seus cuidados em uma casa paroquial em Tigre, periferia norte de Buenos Aires.

De acordo com o tribunal, os abusos foram cometidos entre 2000 e 2005. Todos os casos foram admitidos pelo réu.

Condenado em 2011, foi libertado em março deste ano depois de cumprir metade da pena.

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Buenos Aires - O papa Francisco ordenou a destituição da Igreja Católica do sacerdote argentino José Antonio Mercau, condenado em 2011 a 14 anos de prisão por abuso sexual de cinco crianças , informou uma fonte eclesiástica.

"O Santo Padre decretou a destituição do padre Joseph Mercau do estado clerical", informou em um comunicado a diocese de San Isidro, à qual pertencia.

Mercau "perdeu automaticamente seus direitos do estado clerical, sendo privado de todo o exercício do ministério sacerdotal", diz o texto no site da diocese.

Desde que chegou ao Vaticano, em março de 2013, Francisco expressou sua vontade de enfrentar a pedofilia na instituição.

"Não há lugar na Igreja para aqueles que cometem estes abusos, e me comprometo em não tolerar os danos causados a uma criança por qualquer pessoa", declarou o líder da Igreja Católica.

Mercau foi considerado culpado de "subjugação e abuso sexual agravado" contra cinco crianças entre 7 e 15 anos que estavam sob seus cuidados em uma casa paroquial em Tigre, periferia norte de Buenos Aires.

De acordo com o tribunal, os abusos foram cometidos entre 2000 e 2005. Todos os casos foram admitidos pelo réu.

Condenado em 2011, foi libertado em março deste ano depois de cumprir metade da pena.

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