Panamá retém navio norte-coreano com material bélico
O armamento estava escondido em uma carga de açúcar procedente de Cuba que seguia para a Coreia do Norte
Da Redação
Publicado em 16 de julho de 2013 às 07h27.
Panamá - As autoridades panamenhas retiveram em Colón, no litoral do Caribe, um navio de bandeira norte-coreana com uma carga de açúcar procedente de Cuba, na qual armas de guerra foram encontradas, anunciou o presidente do Panamá , Ricardo Martinelli.
"O navio vinha de Cuba com destino à Coreia do Norte", afirmou Martinelli, que indicou que, "ao tirar a primeira camada" de açúcar da carga, as armas foram encontradas em dois contêineres.
O presidente panamenho, que pediu às autoridades do porto de Manzanillo averiguarem o fato, confirmou que se trata de "material bélico e balístico". Perguntado sobre a possibilidade de mísseis fazerem parte deste carregamento, Martinelli afirmou desconhecer o tema.
As imagens reproduzidas na televisão local mostraram parte das armas achadas, uns artefatos grandes e alongados de cor verde, arrematados com uma ponta cônica, que estavam ocultos sob as lonas.
"Que o mundo saiba que material bélico não declarado não pode passar pelo Canal do Panamá", afirmou Martinelli, que também ressaltou que tanto o capitão do navio como os 35 tripulantes, que se encontram detidos, travaram uma forte resistência.
O ministro de Segurança do Panamá, José Raún Mulino, identificou o navio como Chon Chong Wang e assegurou que os dois contêineres com as armas foram achados entre uma carga de 250 quilos de açúcar mascavo.
Os tripulantes e o capitão foram levados à antiga base aeronaval americano de Sherman, atualmente dirigida pelo Serviço Naval do Panamá, para prosseguir com as investigações.
Segundo Mulino, as Nações Unidas serão consultadas para determinar a quem os detidos serão entregues.
Junto com Martinelli e Mulino, o juiz antidrogas, Javier Caraballo, que dirigiu a operação que originou essa apreensão, também estava no local.
De acordo com Caraballo, essa descoberta foi confirmada graças a uma informação de inteligência recebida, a qual mencionava um possível caso de tráfico de "substâncias ilícitas" dentro da embarcação.
Devido à atitude suspeita dos tripulantes, as autoridades panamenhas conseguiram encontrar o material bélico, acrescentou o fiscal antidrogas, que assegurou que esta é a primeira vez que ocorre algo parecido.
O navio, que deveria atravessar o Canal do Panamá rumo ao Pacífico, continua sendo revistado em sua totalidade.
"O Panamá é um país que chama a paz, não a guerra", finalizou o presidente panamenho.
Panamá - As autoridades panamenhas retiveram em Colón, no litoral do Caribe, um navio de bandeira norte-coreana com uma carga de açúcar procedente de Cuba, na qual armas de guerra foram encontradas, anunciou o presidente do Panamá , Ricardo Martinelli.
"O navio vinha de Cuba com destino à Coreia do Norte", afirmou Martinelli, que indicou que, "ao tirar a primeira camada" de açúcar da carga, as armas foram encontradas em dois contêineres.
O presidente panamenho, que pediu às autoridades do porto de Manzanillo averiguarem o fato, confirmou que se trata de "material bélico e balístico". Perguntado sobre a possibilidade de mísseis fazerem parte deste carregamento, Martinelli afirmou desconhecer o tema.
As imagens reproduzidas na televisão local mostraram parte das armas achadas, uns artefatos grandes e alongados de cor verde, arrematados com uma ponta cônica, que estavam ocultos sob as lonas.
"Que o mundo saiba que material bélico não declarado não pode passar pelo Canal do Panamá", afirmou Martinelli, que também ressaltou que tanto o capitão do navio como os 35 tripulantes, que se encontram detidos, travaram uma forte resistência.
O ministro de Segurança do Panamá, José Raún Mulino, identificou o navio como Chon Chong Wang e assegurou que os dois contêineres com as armas foram achados entre uma carga de 250 quilos de açúcar mascavo.
Os tripulantes e o capitão foram levados à antiga base aeronaval americano de Sherman, atualmente dirigida pelo Serviço Naval do Panamá, para prosseguir com as investigações.
Segundo Mulino, as Nações Unidas serão consultadas para determinar a quem os detidos serão entregues.
Junto com Martinelli e Mulino, o juiz antidrogas, Javier Caraballo, que dirigiu a operação que originou essa apreensão, também estava no local.
De acordo com Caraballo, essa descoberta foi confirmada graças a uma informação de inteligência recebida, a qual mencionava um possível caso de tráfico de "substâncias ilícitas" dentro da embarcação.
Devido à atitude suspeita dos tripulantes, as autoridades panamenhas conseguiram encontrar o material bélico, acrescentou o fiscal antidrogas, que assegurou que esta é a primeira vez que ocorre algo parecido.
O navio, que deveria atravessar o Canal do Panamá rumo ao Pacífico, continua sendo revistado em sua totalidade.
"O Panamá é um país que chama a paz, não a guerra", finalizou o presidente panamenho.