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Panama Papers foram usados com fins políticos, diz Assange

O fundador do WikiLeaks considerou que os chamados "Panama Papers" foram usados com "fins políticos", especialmente por parte dos Estados Unidos

O fundador do site WikiLeaks Julian Assange: "vimos que (os Panama Papers) estavam sendo usados para fins políticos, especialmente (pelos) Estados Unidos para atacar a Rússia" (Mladen Antonov/AFP)
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Da Redação

Publicado em 23 de junho de 2016 às 19h07.

O fundador do WikiLeaks , Julian Assange , asilado na embaixada do Equador em Londres, considerou nesta quinta-feira que os chamados "Panama Papers" foram usados com "fins políticos", especialmente por parte dos Estados Unidos.

"Vimos que (os Panama Papers) estavam sendo usados para fins políticos, especialmente (pelos) Estados Unidos para atacar a Rússia", disse Assange em uma videoconferência em Quito organizada para recordar os 4 anos de asilo do australiano.

Assange apontou que no início sua organização apoiou a divulgação dos documentos apresentando um sistema de evasão fiscal em escala mundial, até que "vimos que não iam publicar todos, somente menos de 200".

O australiano, de 44 anos, chamou de "inaceitável" que não se tenha publicado todos os documentos vazados do escritório de advocacia panamenho Mossak Fonseca.

A publicação dos documentos revelou como personalidades da política, da economia, do esporte e do entretenimento em todo o mundo colocavam ativos em paraísos fiscais através do escritório panamenho, que levou à abertura de investigações em inúmeros países.

"Os Panama Papers têm que ser lançados ao público em sua totalidade e não podem se manter escondidos, privados para uns poucos indivíduos", assinalou o fundador do WikiLeaks.

Assange, que permanece desde 2012 dentro da embaixada do Equador em Londres, não conseguiu que fosse outorgado a ele um salvo-conduto para abandonar a sede diplomática equatoriana.

Julian Assange quer evitar sua extradição à Suécia, onde é acusado de supostos crimes sexuais, feitos que ele nega.

O jornalista assegura que o pedido sueco é uma manobra para ser entregue aos Estados Unidos, onde teme ser condenado por ter vazado em 2010, através de sua página, 500.000 documentos confidenciais sobre o Iraque e Afeganistão e 250.000 conversas diplomáticas, que colocaram a diplomacia americana em uma situação desconfortável.

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O fundador do WikiLeaks , Julian Assange , asilado na embaixada do Equador em Londres, considerou nesta quinta-feira que os chamados "Panama Papers" foram usados com "fins políticos", especialmente por parte dos Estados Unidos.

"Vimos que (os Panama Papers) estavam sendo usados para fins políticos, especialmente (pelos) Estados Unidos para atacar a Rússia", disse Assange em uma videoconferência em Quito organizada para recordar os 4 anos de asilo do australiano.

Assange apontou que no início sua organização apoiou a divulgação dos documentos apresentando um sistema de evasão fiscal em escala mundial, até que "vimos que não iam publicar todos, somente menos de 200".

O australiano, de 44 anos, chamou de "inaceitável" que não se tenha publicado todos os documentos vazados do escritório de advocacia panamenho Mossak Fonseca.

A publicação dos documentos revelou como personalidades da política, da economia, do esporte e do entretenimento em todo o mundo colocavam ativos em paraísos fiscais através do escritório panamenho, que levou à abertura de investigações em inúmeros países.

"Os Panama Papers têm que ser lançados ao público em sua totalidade e não podem se manter escondidos, privados para uns poucos indivíduos", assinalou o fundador do WikiLeaks.

Assange, que permanece desde 2012 dentro da embaixada do Equador em Londres, não conseguiu que fosse outorgado a ele um salvo-conduto para abandonar a sede diplomática equatoriana.

Julian Assange quer evitar sua extradição à Suécia, onde é acusado de supostos crimes sexuais, feitos que ele nega.

O jornalista assegura que o pedido sueco é uma manobra para ser entregue aos Estados Unidos, onde teme ser condenado por ter vazado em 2010, através de sua página, 500.000 documentos confidenciais sobre o Iraque e Afeganistão e 250.000 conversas diplomáticas, que colocaram a diplomacia americana em uma situação desconfortável.

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