Mundo

Panamá formula acusações a 17 pessoas por caso Odebrecht

Dentre as 17 pessoas há três ex-funcionárias públicas, oito empresários panamenhos, cinco empresários estrangeiros e um oficial de banco privado"

Odebrecht: a procuradora-geral não quis revelar a identidade das 17 pessoas porque "a lei a impede" (Paulo Whitaker/Reuters)

Odebrecht: a procuradora-geral não quis revelar a identidade das 17 pessoas porque "a lei a impede" (Paulo Whitaker/Reuters)

E

EFE

Publicado em 24 de janeiro de 2017 às 17h10.

Cidade do Panamá - A procuradora-geral do Panamá, Kenia Porcell, informou nesta terça-feira que formulou acusações por lavagem de dinheiro às primeiras 17 pessoas ligadas às propinas pagas pela Odebrecht no país, como parte de uma investigação que envolve a Justiça panamenha e a da Suíça.

Dentre as 17 pessoas há três ex-funcionárias públicas, oito empresários panamenhos, cinco empresários estrangeiros e um oficial de banco privado", disse Porcell em entrevista coletiva.

A procuradora-geral não quis revelar a identidade das 17 pessoas porque "a lei a impede", mas disse que, se necessário, buscará ajuda na Interpol para localizá-las e trazê-las ao país.

Porcell destacou que foi possível formular as acusações porque ontem a Suíça suspendeu a confidencialidade que havia nas assistências judiciais mútuas neste caso.

O expediente pelo pagamento das propinas que a Suíça investiga envolve Luis Enrique e Ricardo Alberto Martinelli Linares, filhos do ex-presidente panamenho Ricardo Martinelli.

A Justiça do país europeu congelou as contas de ambos - com US$ 22 milhões -, disse ontem o secretário-geral do Ministério Público panamenho, Rolando Rodríguez.

Acompanhe tudo sobre:CorrupçãoNovonor (ex-Odebrecht)Panamá

Mais de Mundo

Comissão de investigação civil culpa Netanyahu por ignorar indícios de ataques de 7 de outubro

Grupos armados bloqueiam distribuição de ajuda humanitária em Gaza

Assembleia da França decide sobre acordo UE-Mercosul nesta terça em meio a protestos

Israel se pronuncia sobre acordo de cessar-fogo com o Hezbollah