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Palestinos querem ir à ONU denunciar colonização

Israel anunciou construção de novas casas nas colônias israelenses

O presidente da Autoridade Palestina, Mahmud Abbas: os palestinos querem que o Conselho de Segurança da ONU impeça as construções (Abbas Momani/AFP)
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Da Redação

Publicado em 17 de dezembro de 2012 às 15h59.

Ramallah - Os dirigentes palestinos anunciaram nesta segunda-feira sua intenção de ir ao Conselho de Segurança da ONU por causa da construção de novas casas nas colônias israelenses.

A direção palestina "está para tomar medidas importantes e necessárias contra a colonização israelense, entre elas a de ir ao Conselho de Segurança da ONU para impedir a aplicação destas decisões", declarou à AFP o porta-voz do presidente Mahmud Abbas, Nabil Abu Rudeina, contactado por telefone durante uma visita oficial a Roma.

O ministério do Interior israelense autorizou nesta segunda-feira a construção de 1.500 casas em Ramat Shlomo, um bairro de colonização em Jerusalém Oriental, ocupada e anexada por Israel, que os Estados Unidos condenaram em 2010, indicou à AFP uma fonte ministerial.

Este projeto foi congelado depois de ter provocado uma grave crise diplomática entre Estados Unidos e Israel durante uma visita a Jerusalém do vice-presidente americano, Joe Biden, no dia 9 de março de 2010

O comitê do ministério para a região de Jerusalém reduziu o projeto de 1.600 a 1.500 casas, e o plano deve ser apresentado novamente para cumprir com as condições de obtenção de uma aprovação final, segundo o ministério.

"Isso pode levar ainda alguns meses ou anos", afirmou o porta-voz Efrat Orbach.

Este anúncio acontece pouco depois da decisão de Israel de reativar o projeto de construção de casas no setor E1, perto de Jerusalém.

Essa decisão, em represália ao voto da ONU favorável ao estatuto de estado observador para a Palestina , provocou uma condenação internacional.

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A direção palestina "está para tomar medidas importantes e necessárias contra a colonização israelense, entre elas a de ir ao Conselho de Segurança da ONU para impedir a aplicação destas decisões", declarou à AFP o porta-voz do presidente Mahmud Abbas, Nabil Abu Rudeina, contactado por telefone durante uma visita oficial a Roma.

O ministério do Interior israelense autorizou nesta segunda-feira a construção de 1.500 casas em Ramat Shlomo, um bairro de colonização em Jerusalém Oriental, ocupada e anexada por Israel, que os Estados Unidos condenaram em 2010, indicou à AFP uma fonte ministerial.

Este projeto foi congelado depois de ter provocado uma grave crise diplomática entre Estados Unidos e Israel durante uma visita a Jerusalém do vice-presidente americano, Joe Biden, no dia 9 de março de 2010

O comitê do ministério para a região de Jerusalém reduziu o projeto de 1.600 a 1.500 casas, e o plano deve ser apresentado novamente para cumprir com as condições de obtenção de uma aprovação final, segundo o ministério.

"Isso pode levar ainda alguns meses ou anos", afirmou o porta-voz Efrat Orbach.

Este anúncio acontece pouco depois da decisão de Israel de reativar o projeto de construção de casas no setor E1, perto de Jerusalém.

Essa decisão, em represália ao voto da ONU favorável ao estatuto de estado observador para a Palestina , provocou uma condenação internacional.

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