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Palestino é morto após atropelar seis soldados israelenses

O violento incidente aconteceu pouco depois de outro semelhante horas antes, quando um palestino morreu baleado após atropelar dois soldados


	Polícia israelense: "As forças responderam e dispararam contra o agressor, o que resultou em sua morte"
 (Reuters / Baz Ratner)

Polícia israelense: "As forças responderam e dispararam contra o agressor, o que resultou em sua morte" (Reuters / Baz Ratner)

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Da Redação

Publicado em 27 de novembro de 2015 às 10h13.

Jerusalém - Um atropelamento proposital deixou seis guardas israelenses feridos, e o palestino que conduzia o veículo foi baleado e morto pelo exército, informaram fontes médicas e militares israelenses.

"Durante uma atividade rotineira das Forças de Defesa de Israel para garantir a segurança nas estradas na área de Hebron, no sul da Cisjordânia, um palestino jogou seu carro contra as forças, ferindo seis", indicou um comunicado militar.

"As forças responderam e dispararam contra o agressor, o que resultou em sua morte", acrescentou a nota do exército.

Equipes da Estrela de Davi Vermelha (equivalente à Cruz Vermelha) trataram dois soldados feridos leves e quatro com ferimentos de gravidade média, informou essa sociedade médica.

O confronto aconteceu na estrada 60, no trecho da cidade palestina de Beit Umar, colada à colônia judaica de Kiryat Arba, no distrito de Hebron, por volta das 12h30 (8h30 em Brasília).

O violento incidente aconteceu pouco depois de outro semelhante registrado horas antes, quando um palestino morreu baleado por soldados israelenses após atropelar e ferir dois soldados que estavam em um ponto de ônibus em Kfar Adumin, ao leste de Jerusalém, por volta das 8h (4h em Brasília).

Israel e Palestina estão vivendo uma onda de violência desde o princípio de outubro, com ataques palestinos contra israelenses, principalmente esfaqueamentos e atropelamentos propositais, assim como confrontos entre jovens e adolescentes palestinos e forças de segurança israelenses.

Já morreram 104 palestinos (mais da metade deles agressores ou supostos agressores), 19 israelenses e duas pessoas de outras nacionalidades.

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