Países ricos acolheram apenas 1,39% de refugiados sírios
No texto, a ONG pede aos países ricos que façam um esforço e que aceitem pelo menos 10% dos 4,8 milhões de refugiados sírios
Da Redação
Publicado em 29 de março de 2016 às 10h00.
Os países ricos acolheram apenas uma pequena parcela dos quase cinco milhões de refugiados procedentes da Síria - indicou a ONG britânica Oxfam em um relatório divulgado nesta terça-feira.
No texto, a ONG pede aos países ricos que façam um esforço e que aceitem pelo menos 10% dos 4,8 milhões de refugiados sírios registrados na região.
Hoje, os países ricos reinstalaram apenas 67.100 pessoas, ou 1,39% dos refugiados, segundo a organização.
A Oxfam publicou seu informe na véspera de uma conferência internacional promovida pela ONU em Genebra, quando os países têm de prever lugares para reinstalar os refugiados sírios.
A grande maioria permanece nos países próximos quando o conflito chega a seu sexto ano.
O objetivo da conferência da ONU é conseguir "compartilhar a responsabilidade global" derivada da crise dos refugiados, provocada pela guerra nesse país. Já são mais de 270.000 mortos.
Segundo a Oxfam, apenas três países ricos - Canadá, Alemanha e Noruega - fizeram mais do que lhes cabia em matéria de acolhida permanente de refugiados.
Outros cinco países - Austrália, Finlândia, Islândia, Suécia e Nova Zelândia - também se comprometeram a fazer 50% mais do que sua parte. Já os 20 países restantes examinados pela Oxfam estão abaixo das expectativas.
Os Estados Unidos se comprometeram com 7% dos quase 171.000 considerados sua parte. Até agora, o governo americano reinstalou 1.812 refugiados sírios e indicou que assumirá mais 10.000.
Holanda também beira os 7%; Dinamarca, 15%; e Grã-Bretanha, 22%, segundo a Oxfam.
De acordo com a diretora da Oxfam, Winnie Byanyima, "os países com economias fortes, serviços eficazes e infraestruturas desenvolvidas, podem reinstalar de imediato meio milhão de refugiados, se assim decidirem".
Byanyima destacou que, no Líbano, um em cada cinco habitantes é um refugiado sírio e, na Jordânia, um em cada dez.
Os países ricos acolheram apenas uma pequena parcela dos quase cinco milhões de refugiados procedentes da Síria - indicou a ONG britânica Oxfam em um relatório divulgado nesta terça-feira.
No texto, a ONG pede aos países ricos que façam um esforço e que aceitem pelo menos 10% dos 4,8 milhões de refugiados sírios registrados na região.
Hoje, os países ricos reinstalaram apenas 67.100 pessoas, ou 1,39% dos refugiados, segundo a organização.
A Oxfam publicou seu informe na véspera de uma conferência internacional promovida pela ONU em Genebra, quando os países têm de prever lugares para reinstalar os refugiados sírios.
A grande maioria permanece nos países próximos quando o conflito chega a seu sexto ano.
O objetivo da conferência da ONU é conseguir "compartilhar a responsabilidade global" derivada da crise dos refugiados, provocada pela guerra nesse país. Já são mais de 270.000 mortos.
Segundo a Oxfam, apenas três países ricos - Canadá, Alemanha e Noruega - fizeram mais do que lhes cabia em matéria de acolhida permanente de refugiados.
Outros cinco países - Austrália, Finlândia, Islândia, Suécia e Nova Zelândia - também se comprometeram a fazer 50% mais do que sua parte. Já os 20 países restantes examinados pela Oxfam estão abaixo das expectativas.
Os Estados Unidos se comprometeram com 7% dos quase 171.000 considerados sua parte. Até agora, o governo americano reinstalou 1.812 refugiados sírios e indicou que assumirá mais 10.000.
Holanda também beira os 7%; Dinamarca, 15%; e Grã-Bretanha, 22%, segundo a Oxfam.
De acordo com a diretora da Oxfam, Winnie Byanyima, "os países com economias fortes, serviços eficazes e infraestruturas desenvolvidas, podem reinstalar de imediato meio milhão de refugiados, se assim decidirem".
Byanyima destacou que, no Líbano, um em cada cinco habitantes é um refugiado sírio e, na Jordânia, um em cada dez.