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Países pedem que Rússia não reconheça eleição separatista

Rússia, que também emitiu um comunicado na manhã desta sexta-feira sobre essa reunião, omitiu o pedido de Poroshenko

O presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko: líder pediu ao governo russo para que não reconheça as eleições separatistas na Ucrânia (Sergei Supinsky/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 31 de outubro de 2014 às 14h19.

Kiev - Ucrânia , Alemanha e França pediram que a Rússia não reconheça as eleições organizadas pelos separatistas pró-russos no próximo domingo no leste da Ucrânia, indicou Kiev em um comunicado nesta sexta-feira.

Este foi o pedido expresso dos líderes dos três países a Vladimir Putin durante uma reunião realizada na quinta-feira à noite, em que o presidente russo exortou Kiev a se envolver em um "diálogo substantivo" com os separatistas.

A Rússia, que também emitiu um comunicado na manhã desta sexta-feira sobre essa reunião, omitiu o pedido de Poroshenko.

Os chefes de Estado ressaltaram a necessidade de respeitar os acordos de Minsk, assinado em 5 de setembro entre Kiev e Moscou, representantes das regiões separatistas da Ucrânia e responsáveis ​da OSCE para estabelecer um cessar-fogo na região, embora esta trégua seja violada diariamente por ambos os lados.

Os acordos também preveem uma maior autonomia aos territórios separatistas de Lugansk e Donetsk, premissa em que Moscou se baseou para afirmar que reconhecerá os resultados das eleições de domingo.

O Ocidente e a Ucrânia têm criticado fortemente esta posição, considerando-a mais um obstáculo ao conflito que já deixou mais de 3.700 mortos, segundo a ONU.

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Este foi o pedido expresso dos líderes dos três países a Vladimir Putin durante uma reunião realizada na quinta-feira à noite, em que o presidente russo exortou Kiev a se envolver em um "diálogo substantivo" com os separatistas.

A Rússia, que também emitiu um comunicado na manhã desta sexta-feira sobre essa reunião, omitiu o pedido de Poroshenko.

Os chefes de Estado ressaltaram a necessidade de respeitar os acordos de Minsk, assinado em 5 de setembro entre Kiev e Moscou, representantes das regiões separatistas da Ucrânia e responsáveis ​da OSCE para estabelecer um cessar-fogo na região, embora esta trégua seja violada diariamente por ambos os lados.

Os acordos também preveem uma maior autonomia aos territórios separatistas de Lugansk e Donetsk, premissa em que Moscou se baseou para afirmar que reconhecerá os resultados das eleições de domingo.

O Ocidente e a Ucrânia têm criticado fortemente esta posição, considerando-a mais um obstáculo ao conflito que já deixou mais de 3.700 mortos, segundo a ONU.

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