Países do G7 não veem solução para a Síria com Assad no poder
O ministro alemão das Relações Exteriores, Sigmar Gabriel, declarou a expectativa de que a Rússia "respalde o processo político para uma resolução pacífica"
AFP
Publicado em 11 de abril de 2017 às 09h00.
Os ministros das Relações Exteriores dos países do G7 concordam em que não há solução para a Síria enquanto o presidente Bashar al-Assad permanecer no poder, afirmou o chefe da diplomacia francesa, Jean-Marc Ayrault, em Lucca, Itália.
Os participantes da reunião do G7 nesta terça-feira, que também incluem a Turquia e vários países árabes (Catar, Jordânia, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita), insistiram que "não há um futuro possível para a Síria com Bashar al-Assad", declarou Jean-Marc Ayrault.
"Não é uma posição agressiva a respeito dos russos, e sim uma mão estendida", insistiu.
"Mas já basta (...) temos que sair da hipocrisia e entrar claramente no processo político", completou.
Os chefes da diplomacia dos países do G7 (Estados Unidos, Canadá, Japão, Alemanha, Reino Unido, França e Itália) estão reunidos desde segunda-feira na cidade italiana de Lucca (norte) para abordar a guerra na Síria e mostrar sua unidade antes da viagem do secretário de Estado americano, Rex Tillerson, a Moscou.
"Queremos que a Rússia respalde o processo político para uma resolução pacífica do conflito sírio", afirmou o ministro alemão das Relações Exteriores, Sigmar Gabriel, citado em um comunicado.