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Países alertam para aumento da ameaça do EI no Afeganistão

Rússia, China e Paquistão advertiram nesta terça-feira que a situação de segurança no Afeganistão está se deteriorando

EI: Os três países concordaram com uma "abordagem flexível" (Sana/Reuters)

EI: Os três países concordaram com uma "abordagem flexível" (Sana/Reuters)

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Reuters

Publicado em 27 de dezembro de 2016 às 15h14.

Moscou - Rússia, China e Paquistão advertiram nesta terça-feira que a influência do Estado Islâmico está crescendo no Afeganistão e que a situação de segurança no local está se deteriorando.

Representantes dos três países, reunidos em Moscou, também concordaram em convidar o governo afegão para esses encontros no futuro, disse o Ministério de Relações Exteriores russo.

"(Os três países) expressaram preocupação especial com a crescente atividade de grupos extremistas, incluindo a filial afegã do EI, no país", disse a porta-voz do ministério, Maria Zakharova, após a reunião.

Os Estados Unidos, que ainda têm cerca de 10 mil soldados no Afeganistão mais de 15 anos depois que o Taliban foi derrotado por forças afegãs apoiadas pelos EUA, não foi convidado para as conversações de Moscou.

Zakharova disse que Rússia, China e Paquistão "destacaram a deterioração da situação de segurança (no Afeganistão)".

Os três países concordaram com uma "abordagem flexível para remover algumas pessoas das listas de sanções como parte dos esforços para promover um diálogo pacífico entre Cabul e o movimento taliban", acrescentou.

Mais cedo na terça-feira, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores afegão, Ahmad Shekib Mostaghni, disse que o país não foi devidamente informado sobre a reunião de Moscou.

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