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Pais de vigilante que matou negro tentam arrecadar fundos

Nosso filho foi "retratado de forma selvagem pela imprensa", ressalta o casal no site

O vigilante, George Zimmerman: na nova audiência para fiança do último dia 5 de julho, Lester impôs uma fiança de US$ 1 milhão (©Pool/AFP / Gary W. Green)
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Da Redação

Publicado em 27 de julho de 2012 às 18h58.

Miami - Os pais do vigilante voluntário George Zimmerman, que matou o adolescente negro Trayvon Martin na Flórida no último dia 26 de fevereiro, criaram um site especial para pagar os custos legais da defesa de seu filho, assim como as "crescentes despesas de manutenção" da família e uma possível "mudança de domicílio".

Na página, Gladys e Robert Zimmerman detalham de forma pormenorizada a história da família e denunciam o "ódio, continuamente atiçado por advogados, imprensa e pessoas com interesses financeiros" contra seu filho, acusado de homicídio em segundo grau e atualmente em liberdade após ter pagado uma fiança.

Segundo o casal, até mesmo com a "aparente bênção do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, foi permitido ao grupo Novas Panteras Negras" oferecer uma recompensa de US$ 10 mil pela captura de Zimmerman, vivo ou morto.

Nosso filho foi "retratado de forma selvagem pela imprensa", ressalta o casal no site para logo depois acrescentar: "Garantimos que chegará o momento em que a verdade será apresentada".

Desde o dia 6 de julho, Zimmerman, de 28 anos, espera em liberdade o julgamento pela morte de Trayvon Martin, de 17 anos, em quem atirou alegando legítima defesa, apesar de já ter sido provado que o jovem estava desarmado.

O acusado é obrigado a usar uma algema eletrônica para ser monitorado o tempo todo e também a colocar-se em contato a cada dois dias com as autoridades, assim como a permanecer em sua residência das 18h até as 6h.

Não pode também abrir ou manter nenhuma conta bancária, nem pedir a emissão de um passaporte.

O juiz Kenneth Lester fixou em junho passado uma fiança de US$ 150 mil, mas revogou sua decisão depois que a procuradoria aduziu que Zimmerman e sua esposa, Shellie, mentiram e fizeram o tribunal acreditar que contavam com poucos recursos econômicos quando, na verdade, haviam arrecadado fundos para sua defesa.

Na nova audiência para fiança do último dia 5 de julho, Lester impôs uma fiança de US$ 1 milhão, mas Zimmerman só precisou pagar 10% do valor (percentagem que a legislação da Flórida exige como garantia).

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Na página, Gladys e Robert Zimmerman detalham de forma pormenorizada a história da família e denunciam o "ódio, continuamente atiçado por advogados, imprensa e pessoas com interesses financeiros" contra seu filho, acusado de homicídio em segundo grau e atualmente em liberdade após ter pagado uma fiança.

Segundo o casal, até mesmo com a "aparente bênção do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, foi permitido ao grupo Novas Panteras Negras" oferecer uma recompensa de US$ 10 mil pela captura de Zimmerman, vivo ou morto.

Nosso filho foi "retratado de forma selvagem pela imprensa", ressalta o casal no site para logo depois acrescentar: "Garantimos que chegará o momento em que a verdade será apresentada".

Desde o dia 6 de julho, Zimmerman, de 28 anos, espera em liberdade o julgamento pela morte de Trayvon Martin, de 17 anos, em quem atirou alegando legítima defesa, apesar de já ter sido provado que o jovem estava desarmado.

O acusado é obrigado a usar uma algema eletrônica para ser monitorado o tempo todo e também a colocar-se em contato a cada dois dias com as autoridades, assim como a permanecer em sua residência das 18h até as 6h.

Não pode também abrir ou manter nenhuma conta bancária, nem pedir a emissão de um passaporte.

O juiz Kenneth Lester fixou em junho passado uma fiança de US$ 150 mil, mas revogou sua decisão depois que a procuradoria aduziu que Zimmerman e sua esposa, Shellie, mentiram e fizeram o tribunal acreditar que contavam com poucos recursos econômicos quando, na verdade, haviam arrecadado fundos para sua defesa.

Na nova audiência para fiança do último dia 5 de julho, Lester impôs uma fiança de US$ 1 milhão, mas Zimmerman só precisou pagar 10% do valor (percentagem que a legislação da Flórida exige como garantia).

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