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Paciente liberiano com ebola morre nos EUA

"É com profunda tristeza e grande decepção que informamos sobre a morte de Thomas Eric Duncan esta manhã, às 07h51", declarou porta-voz de hospital

Apartamento de Duncan no Texas: ele foi o primeiro a ter sintomas do ebola fora da África (Brandon Wade/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de outubro de 2014 às 18h18.

Um liberiano diagnosticado com ebola no Texas faleceu, informou a porta-voz do hospital nesta quarta-feira.

"É com profunda tristeza e grande decepção que informamos sobre a morte de Thomas Eric Duncan esta manhã, às 07h51", declarou Wendell Watson.

"O sr. Duncan sucumbiu a uma traiçoeira doença , o ebola. Ele lutou corajosamente em sua batalha contra ela".

Duncan foi a primeira pessoa a desenvolver os sintomas do vírus fora da África, onde esta febre implacável já matou mais de 3.400 pessoas desde o início do ano.

Ele chegou ao Texas, para onde viajou para visitar a família, em 20 de setembro. Começou a se sentir doente quatro dias depois, mas não foi hospitalizado até 28 de setembro.

O sistema de Saúde do Texas sofreu duras críticas por inicialmente mandar Duncan para casa, quando ele buscou auxílio pela primeira vez, em 25 de setembro.

Duncan foi mandado embora após apresentar sintomas similares aos do ebola e relatar ter viajado recentemente da Libéria, o país mais afetado pela epidemia nesta epidemia.

"A semana passada foi um teste gigantesco para nosso sistema de saúde, mas para uma família, foi muito mais pessoal. Hoje, perderam um membro querido de sua família", afirmou o secretário de Saúde do Texas, David Lakey.

"A eles, nossas sinceras condolências. Estamos com eles em nossos pensamentos", acrescentou.

A situação de Duncan piorou de séria para crítica durante o fim de semana. No sábado, ele começou a tomar um medicamento experimental denominado brincidofovir.

Na segunda-feira, médicos informaram que a função hepática do paciente tinha diminuído e que ele respirava com auxílio de aparelhos e fazia hemodiálise.

O Departamento de Saúde do Texas informou que o corpo de Duncan seria transportado em uma camada dupla de proteção, dentro de dois sacos apropriados selados, antes de ser cremado, e que os familiares tinham concordado com o procedimento.

"O processo de cremação matará qualquer vírus que estiver no corpo, portanto as cinzas poderão ser devolvidas à família. Não é necessário usar trajes protetores para manusear os restos após a cremação", afirmou.

Autoridades de saúde estão monitorando 48 pessoas que podem ter tido contato com Duncan e, até agora, nenhuma delas apresentou qualquer sintoma de ebola.

Segundo especialistas, o vírus se espalha através do contato com fluidos corporais de uma pessoa infectada, ou depois de tocar o cadáver de alguém que morreu com ebola.

Hospitais americanos em Nebraska e Geórgia conseguiram tratar com sucesso e dar alta a três missionários americanos que se infectaram com ebola no oeste da África.

Um quarto médico está sendo tratado no hospital da Universidade Emory, após se contaminar com ebola em Serra Leoa. Seu nome e seu estado de saúde não foram divulgados.

Outro cidadão americano, que trabalhava como cinegrafista freelance para a emissora NBC News, Ashoka Mukpo, chegou a Nebraska esta semana para receber tratamento após se infectar com ebola na Libéria.

O primeiro cidadão americano conhecido a adoecer com ebola, Patrick Sawyer, que tinha dupla nacionalidade liberiana, morreu em julho após viajar de avião da Libéria para a Nigéria.

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Um liberiano diagnosticado com ebola no Texas faleceu, informou a porta-voz do hospital nesta quarta-feira.

"É com profunda tristeza e grande decepção que informamos sobre a morte de Thomas Eric Duncan esta manhã, às 07h51", declarou Wendell Watson.

"O sr. Duncan sucumbiu a uma traiçoeira doença , o ebola. Ele lutou corajosamente em sua batalha contra ela".

Duncan foi a primeira pessoa a desenvolver os sintomas do vírus fora da África, onde esta febre implacável já matou mais de 3.400 pessoas desde o início do ano.

Ele chegou ao Texas, para onde viajou para visitar a família, em 20 de setembro. Começou a se sentir doente quatro dias depois, mas não foi hospitalizado até 28 de setembro.

O sistema de Saúde do Texas sofreu duras críticas por inicialmente mandar Duncan para casa, quando ele buscou auxílio pela primeira vez, em 25 de setembro.

Duncan foi mandado embora após apresentar sintomas similares aos do ebola e relatar ter viajado recentemente da Libéria, o país mais afetado pela epidemia nesta epidemia.

"A semana passada foi um teste gigantesco para nosso sistema de saúde, mas para uma família, foi muito mais pessoal. Hoje, perderam um membro querido de sua família", afirmou o secretário de Saúde do Texas, David Lakey.

"A eles, nossas sinceras condolências. Estamos com eles em nossos pensamentos", acrescentou.

A situação de Duncan piorou de séria para crítica durante o fim de semana. No sábado, ele começou a tomar um medicamento experimental denominado brincidofovir.

Na segunda-feira, médicos informaram que a função hepática do paciente tinha diminuído e que ele respirava com auxílio de aparelhos e fazia hemodiálise.

O Departamento de Saúde do Texas informou que o corpo de Duncan seria transportado em uma camada dupla de proteção, dentro de dois sacos apropriados selados, antes de ser cremado, e que os familiares tinham concordado com o procedimento.

"O processo de cremação matará qualquer vírus que estiver no corpo, portanto as cinzas poderão ser devolvidas à família. Não é necessário usar trajes protetores para manusear os restos após a cremação", afirmou.

Autoridades de saúde estão monitorando 48 pessoas que podem ter tido contato com Duncan e, até agora, nenhuma delas apresentou qualquer sintoma de ebola.

Segundo especialistas, o vírus se espalha através do contato com fluidos corporais de uma pessoa infectada, ou depois de tocar o cadáver de alguém que morreu com ebola.

Hospitais americanos em Nebraska e Geórgia conseguiram tratar com sucesso e dar alta a três missionários americanos que se infectaram com ebola no oeste da África.

Um quarto médico está sendo tratado no hospital da Universidade Emory, após se contaminar com ebola em Serra Leoa. Seu nome e seu estado de saúde não foram divulgados.

Outro cidadão americano, que trabalhava como cinegrafista freelance para a emissora NBC News, Ashoka Mukpo, chegou a Nebraska esta semana para receber tratamento após se infectar com ebola na Libéria.

O primeiro cidadão americano conhecido a adoecer com ebola, Patrick Sawyer, que tinha dupla nacionalidade liberiana, morreu em julho após viajar de avião da Libéria para a Nigéria.

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