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Paciência da China com Coreia Norte está se esgotando

Pequim sinalizou sua crescente insatisfação ao concordar com as sanções da Organização das Nações Unidas (ONU), após a Coreia do Norte ter lançado um foguete em dezembro

Imagem do foguete norte-coreano Unha-3: o país anunciou no mês passado que irá conduzir um teste nuclear para protestar contra o endurecimento das sanções da ONU (©afp.com)
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Da Redação

Publicado em 11 de fevereiro de 2013 às 13h49.

Dandong - A paciência da China com a Coreia do Norte está se esgotando e o esperado teste nuclear a ser feito pelos norte-coreanos deve aumentar ainda mais a frustração dos chineses.

Pequim sinalizou sua crescente insatisfação ao concordar com as sanções da Organização das Nações Unidas (ONU), após a Coreia do Norte ter lançado um foguete em dezembro.

Embora a China não deva abandonar seu vizinho comunista, parece que o governo chinês passou a reavaliar os laços com esse país desde que o novo líder norte-coreano, Kim Jong Un, assumiu o poder. A questão é saber por quanto tempo a China, sob a administração de Xi Jinping, irá apoiar as políticas estressantes da Coreia do Norte.

"Talvez Kim Jong Un pense que Xi Jinping será tolerante", avalia Richard Bush, diretor do Centro de Estudos de Políticas do Nordeste Asiático, do Brookings Institution, em Washington.

Ainda que a China tenha dado boas-vindas à ascensão de Kim depois da morte de seu pai, em dezembro de 2011, e tenha mantido o fluxo de ajuda financeira e investimentos, Kim ignorou os interesses da China em sua tranquila vizinhança ao lançar dois foguetes e um plano de teste nuclear.

A Coreia do Norte anunciou no mês passado que irá conduzir um teste nuclear para protestar contra o endurecimento das sanções da ONU. As informações são da Associated Press.

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Dandong - A paciência da China com a Coreia do Norte está se esgotando e o esperado teste nuclear a ser feito pelos norte-coreanos deve aumentar ainda mais a frustração dos chineses.

Pequim sinalizou sua crescente insatisfação ao concordar com as sanções da Organização das Nações Unidas (ONU), após a Coreia do Norte ter lançado um foguete em dezembro.

Embora a China não deva abandonar seu vizinho comunista, parece que o governo chinês passou a reavaliar os laços com esse país desde que o novo líder norte-coreano, Kim Jong Un, assumiu o poder. A questão é saber por quanto tempo a China, sob a administração de Xi Jinping, irá apoiar as políticas estressantes da Coreia do Norte.

"Talvez Kim Jong Un pense que Xi Jinping será tolerante", avalia Richard Bush, diretor do Centro de Estudos de Políticas do Nordeste Asiático, do Brookings Institution, em Washington.

Ainda que a China tenha dado boas-vindas à ascensão de Kim depois da morte de seu pai, em dezembro de 2011, e tenha mantido o fluxo de ajuda financeira e investimentos, Kim ignorou os interesses da China em sua tranquila vizinhança ao lançar dois foguetes e um plano de teste nuclear.

A Coreia do Norte anunciou no mês passado que irá conduzir um teste nuclear para protestar contra o endurecimento das sanções da ONU. As informações são da Associated Press.

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