Mundo

Otan vai aumentar presença de tropas no Afeganistão

O secretário-geral da Alianças explicou, porém, que a presença no país "não é para realizar operações de combate"

Otan: segundo o secretário-geral da Aliança, o objetivo é "ajudar os afegãos a combater e assumir a plena responsabilidade de segurança" (Sean Gallup/Reuters)

Otan: segundo o secretário-geral da Aliança, o objetivo é "ajudar os afegãos a combater e assumir a plena responsabilidade de segurança" (Sean Gallup/Reuters)

A

AFP

Publicado em 29 de junho de 2017 às 08h50.

O contingente de tropas dos países da Otan no Afeganistão, onde treinam e prestam consultoria às forças de segurança do país como parte da missão "Apoio Resoluto", aumentará, anunciou nesta quinta-feira o secretário-geral da Aliança Atlântica, Jens Stoltenberg.

"Posso confirmar que aumentaremos nossa presença no Afeganistão", afirmou Stoltenberg antes de uma reunião com os 29 ministros da Defesa da Otan em Bruxelas que deve abordar temas como os gastos militares ou a ciberdefesa.

O ex-premier norueguês não antecipou um número determinado de soldados e disse apenas que as autoridades afegãs solicitaram "alguns milhares". Mas ele explicou que a presença no Afeganistão "não é para realizar operações de combate".

"O objetivo é ajudar os afegãos a combater e assumir a plena responsabilidade de segurança", completou secretário-geral da Otan, para quem as prioridades seriam reforçar as unidades especiais do exército, o apoio ao desenvolvimento das Forças Aéreas e a formação de seus comandos.

Desde a retirada da maioria das tropas ocidentais no fim de 2014, a operação Apoio Resoluto conta com 13.500 homens, metade deles dos Estados Unidos.

Fontes diplomáticas indicaram as autoridades estudam um aumento de 3.000 soldados. Os aliados pretendem abordar a questão com o secretário americano de Defesa, Jim Mattis, mas Stoltenberg disse que não espera números concretos na reunião.

Acompanhe tudo sobre:AfeganistãoExércitoOtan

Mais de Mundo

Agricultores franceses jogam esterco em prédio em ação contra acordo com Mercosul

Em fórum com Trump, Milei defende nova aliança política, comercial e militar com EUA

À espera de Trump, um G20 dividido busca o diálogo no Rio de Janeiro

Milei chama vitória de Trump de 'maior retorno' da história