Bandeira da Otan: Xi Jinping: "As ambições declaradas e as políticas coercitivas da República Popular da China desafiam nossos interesses, segurança e valores", sustenta o documento que deve orientar a Otan. (Yves Herman/Reuters)
Estadão Conteúdo
Publicado em 25 de novembro de 2022 às 14h21.
Os ministros das Relações Exteriores da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) se reunirão na próxima semana para discutir formas de apoio à Kiev em relação à guerra da Rússia na Ucrânia e desafios colocados pela China.
Segundo o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, a guerra demonstrou a dependência do grupo do gás russo, de forma que será necessário avaliar a dependência de outros "regimes autoritários principalmente a China".
O secretário-geral destacou ainda que, junto à reunião, estarão ministros da Bósnia e Herzegovina, Geórgia e Moldávia para discutir as operações com a organização, visto que os países "enfrentam a pressão russa de muitas maneiras diferentes, portanto, em nossa reunião, tomaremos outras medidas para ajudá-los a proteger sua independência e fortalecer sua capacidade de se defender".
LEIA TAMBÉM:
Otan e Polônia atribuem explosão à Ucrânia e isentam Moscou de ataque