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Otan estuda ajudar na retirada e assistência na Líbia

Organização quer ajudar a limitar as consequências dos incidentes, "de forma pragmática"

Anders Rasmussen, secretário-geral da Otan: organização vai se reunir nesta sexta (Uriel Sinai/Getty Images)

Anders Rasmussen, secretário-geral da Otan: organização vai se reunir nesta sexta (Uriel Sinai/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 25 de fevereiro de 2011 às 09h23.

Gödöllö, Hungria - O secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen, anunciou nesta sexta-feira que a aliança vai estudar como pode ajudar na retirada de cidadãos europeus da Líbia e na assistência humanitária à população.

A declaração foi feita antes de reunir-se nos arredores de Budapeste com os ministros da Defesa da União Europeia, com que repassará a situação no país norte-africano prévio a viagem a Bruxelas para presidir um encontro de emergência do Conselho Atlântico sobre o mesmo assunto.

Como revelou Rasmussen, a intenção da Otan é ver "como podemos ajudar as pessoas e limitar as consequências dos incidentes de forma pragmática".

O secretário-geral aliado, no entanto, não entrou em detalhes sobre as opções da organização e ressaltou que "a prioridade deve ser a retirada das pessoas e, talvez, a ajuda humanitária".

"A Otan tem a sua disposição alguns ativos que podem ser úteis no esforço de coordenação", lembrou Rasmussen.

Com relação ao encontro extraordinário desta tarde em Bruxelas - que terá início às 11h30 (de Brasília) -, indicou que o objetivo será "consultar sobre a situação" na Líbia.

Perguntado por possíveis medidas como a imposição de uma zona de proibição de voos, Rasmussen considerou que é "cedo demais" para falar do assunto e ressaltou que uma passagem desse tipo "precisaria de legitimidade internacional, em particular, de uma mensagem clara das Nações Unidas".

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