Mundo

Otan denuncia avião russo no espaço aéreo aliado do Báltico

Organização decidiu enviar dois aviões de combate F-16, um da Dinamarca e outro de Portugal, para identificar o aparelho

Caça F-16 é visto na base aérea de Florennes, Bélgica: Otan enviou aviões para patrulhar espaço aéreo onde aeronave russa foi vista (Eric Lalmand/AFP)

Caça F-16 é visto na base aérea de Florennes, Bélgica: Otan enviou aviões para patrulhar espaço aéreo onde aeronave russa foi vista (Eric Lalmand/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 22 de outubro de 2014 às 15h41.

Bruxelas - A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) denunciou nesta quarta-feira que um avião militar russo, que na véspera "voava nas imediações do espaço aéreo aliado" no mar Báltico, "entrou no espaço aéreo estoniano".

Para manter a segurança, uma patrulha de caças F-16 foi enviada ao local.

"Os radares da Otan detectaram e rastrearam um avião não identificado, voando nas imediações do espaço aéreo aliado do mar Báltico", declarou a organização, em um comunicado, acrescentando que o incidente aconteceu na terça-feira de manhã.

A Otan decidiu enviar dois aviões de combate F-16, um da Dinamarca e outro de Portugal, para identificar o aparelho.

Segundo a Aliança Atlântica, a patrulha identificou um aparelho russo Ilyushin Il-20. Esse tipo de avião costuma ser usado em missões de Inteligência e de coleta de informações.

A Otan informou que a aeronave russa teria decolado do território russo de Kaliningrado em direção à Dinamarca.

"O avião russo foi, primeiro, interceptado por um F-16 dinamarquês. E o Il-20 virou, então, para o norte, quando foi interceptado por dois aviões de combate suecos", país que não faz parte da Otan, mas que também enviou seus caças para averiguarem - relatou a organização.

No início da tarde de ontem, completou a nota, o avião russo "ingressou no espaço aéreo estoniano, perto da ilha de Saaremaa, por um período de menos de um minuto, o que representou uma incursão de cerca de 600 metros no espaço aéreo da Otan".

No comunicado, a Aliança informa que a interceptação é um "procedimento padrão", quando um avião não identificado se aproxima do espaço aéreo da organização.

A Otan alega que os voos militares russos representam "um risco potencial para a Aviação civil, já que, geralmente, não fornecem um plano de voo, nem utilizam o transponder".

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaAviaçãoEuropaOtanRússiaSetor de transporte

Mais de Mundo

Legisladores democratas aumentam pressão para que Biden desista da reeleição

Entenda como seria o processo para substituir Joe Biden como candidato democrata

Chefe de campanha admite que Biden perdeu apoio, mas que continuará na disputa eleitoral

Biden anuncia que retomará seus eventos de campanha na próxima semana

Mais na Exame