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Otan condena atos selvagens e desprezíveis do EI

Presidentes dos países-membros da Otan condenaram os atos selvagens e desprezíveis realizados pelos extremistas do Estado Islâmico

Chefe da Otan Anders Fogh Rasmussen (e) conversa David Cameron e Barack Obama (Leon Neal/AFP)
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Da Redação

Publicado em 5 de setembro de 2014 às 11h16.

Newport - Os presidentes dos países-membros da Otan condenaram nesta sexta-feira os atos selvagens e desprezíveis realizados pelos extremistas do Estado Islâmico , disse o primeiro-ministro britânico, David Cameron, no início do segundo dia de cúpula em Newport.

"Estamos unidos na condenação destes atos selvagens e desprezíveis. (...) Esta ameaça só reforça nossa resolução de defender nossos valores e derrotá-los", disse Cameron.

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Já o secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen, convocou a comunidade internacional a deter o avanço do Estado Islâmico.

Reunidos em uma cúpula em Newport (Grã-Bretanha), os 28 membros da Otan discutiram na noite de quinta-feira em um jantar de trabalho o desafio que esta nova ameaça representa, indicou uma fonte da Aliança.

Os presidentes "concordam na ameaça que o chamado Estado Islâmico representa e se focaram sobre como usar as ferramentas existentes para enfrentá-lo", acrescentou esta fonte, que informou que a reunião desta sexta-feira está destinada a estudar as respostas que a organização poder dar.

Pode haver uma coalizão militar, indicou outra fonte ocidental, "mas não imagino que atue fora do âmbito legal (da ONU)".

"Não podemos negar a unicidade dos cenários que Síria e Iraque representam", acrescentou.

"No Iraque há um governo que pede ajuda, é um contexto definido. Mas na Síria há um Estado, uma oposição, e o Estado Islâmico. É uma operação muito mais complexa em nível político e jurídico, em especial levando-se em conta que (o presidente sírio Bashar al) Assad não é um sócio", indicou.

O Estado Islâmico, que controla várias regiões sírias, se apoderou de amplas partes do território iraquiano desde o lançamento de uma ofensiva no dia 9 de junho.

Este movimento de extremistas sunitas divulgou vídeos da decapitação de dezenas de pessoas, entre elas dois jornalistas americanos.

O presidente americano, Barack Obama, tenta forjar uma coalizão internacional para frear o movimento.

Os Estados Unidos realizaram uma campanha de bombardeios contra sua posição no Iraque para frear o avanço da organização, que faz o frágil Estado iraquiano vacilar.

Desde o início de agosto realizaram 120 bombardeios em apoio à contra-ofensiva das forças iraquianas.

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