Mundo

Os países com os passaportes mais poderosos do mundo em 2019

Ranking leva em consideração a quantidade de países que podem ser visitados sem necessidade de visto

Imagem meramente ilustrativa: passaportes que atravessam mais fronteiras. (Maudib/Thinkstock)

Imagem meramente ilustrativa: passaportes que atravessam mais fronteiras. (Maudib/Thinkstock)

Vanessa Barbosa

Vanessa Barbosa

Publicado em 10 de janeiro de 2019 às 13h59.

Última atualização em 10 de janeiro de 2019 às 15h21.

São Paulo - Para muitas pessoas, o passaporte abre as portas do mundo, mas para outras pode ser um empecilho ao sonho de viajar.

Todos os anos, a consultoria Henley & Partners divulga o seu índice de mobilidade que lista os países cujos passaportes dão acesso a mais destinos sem necessidade de visto.

Em 2019, o Japão ocupa o 1º lugar do ranking global, com seus cidadãos desfrutando de acesso sem visto a 190 países no total. Em uma demonstração adicional do poder do passaporte asiático, Cingapura e Coréia do Sul aparecem no 2º lugar, com acesso a 189 destinos em todo o mundo. 

Entres os europeus,  Alemanha e a França permanecem em 3º lugar: seus passaportes dão acesso 188 destinos com isenção de visto. 

Dinamarca, Finlândia, Itália e Suécia ocupam o 4º lugar, seguidas de Espanha e Luxemburgo em 5º. 

Os Estados Unidos e o Reino Unido continuam em movimento descendente no Índice de Passaporte Henley, que é baseado em dados oficiais da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA), e agora aparecem  em 6º lugar, com acesso a 185 destinos. Esta é uma queda significativa da posição de 1º lugar que esses países detinham em 2015. 

Um ponto de interrogação permanece sobre o impacto do Brexit sobre o valor do passaporte britânico, que perdeu duas posições em relação ao índice anterior. Segundo a consultoria, é difícil antecipar quais serão as consequências para os cidadãos da União Europeia e do Reino Unido, bem como para o comércio e cooperação entre ambos.

Como em boa parte da história de 14 anos do índice, o Iraque e o Afeganistão permanecem nas piores posições,  incapazes de acessar mais de 30 países sem a necessidade de visto, logo abaixo da Síria e da Somália (32) e do Paquistão (33).

O passaporte do Brasil dá acesso a 171 países, na 17ª colocação, atrás do Chile (175), país latino-americano mais bem posicionado no ranking.

O presidente do Grupo Henley & Partners, Christian Kalin, que criou o índice, afirma que o ranking é um ponto positivo em um mundo cada vez mais isolacionista.

 "A disseminação de políticas de portas abertas tem o potencial de contribuir com bilhões para a economia global, além de criar oportunidades de emprego significativas em todo o mundo", disse em comunicado. 

Confira os passaportes mais poderosos, que ocupam as 20 primeiras colocações do ranking:

1. Japão (190 países)

2. Singapura, Coreia do Sul (189)

3. França, Alemanha (188)

4. Dinamarca, Finlândia, Itália, Suécia (187)

5. Luxemburgo, Espanha (186)

6. Áustria, Holanda, Noruega, Portugal, Suíça, Reino Unido, Estados Unidos da América (185)

7. Bélgica, Canadá, Grécia, Irlanda (184)

8. República Checa (183)

9. Malta (182)

10. Austrália, Islândia, Nova Zelândia (181)

11. Hungria, Letônia, Lituânia, Eslováquia, Eslovênia (180)

12. Estônia, Malásia (179)

13. Liechtenstein (178)

14. Chile (175)

15. Mônaco, Polônia:(174)

16. Chipre (173)

17. Brasil (171)

18. Argentina (170)

19. Bulgária, Hong Kong, Romênia (169)

20. Andorra, Croácia, San Marino (168)

E os piores passaportes

Vários países têm acesso sem visto a menos de 40 destinos. Esses incluem:

99. Território Palestino, Sudão (39 países)

100. Eritreia (38)

101. Iêmen (37)

102. Paquistão (33)

103. Somália, Síria (32)

104. Afeganistão, Iraque (30)

Acompanhe tudo sobre:Países emergentesPaíses ricosViagens

Mais de Mundo

Yamandú Orsi, da coalizão de esquerda, vence eleições no Uruguai, segundo projeções

Mercosul precisa de "injeção de dinamismo", diz opositor Orsi após votar no Uruguai

Governista Álvaro Delgado diz querer unidade nacional no Uruguai: "Presidente de todos"

Equipe de Trump já quer começar a trabalhar em 'acordo' sobre a Ucrânia