Os 10 países mais verdes do mundo
Ranking realizado pelas Universidades americanas de Columbia e Yale, o Environmental Performance Index (EPI) lista as regiões com o melhor desempenho ambiental em 25 indicadores entre 163 países avaliados
Vanessa Barbosa
Publicado em 9 de janeiro de 2014 às 17h46.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 16h33.
São Paulo – As condições geológicas deste país nórdico europeu sempre foram uma maldição e benção. Com mais de 200 vulcões, 600 fontes de água quente, e 20 campos de vapor de alta temperatura na ilha, a Islândia tem na atividade geotérmica a sua principal fonte de energia.
A energia que vem de baixo da terra supre mais de 80% da demanda nacional, enquanto o petróleo representa apenas 16% , servindo basicamente ao abastecimento de carros e como combustível para a indústria de pesca, uma das maiores fontes de renda do país.
Ainda assim, a Islândia investe pesado para substituir os combustíveis fósseis pelo hidrogênio. Desde 2003, o transporte público conta com ônibus movidos por esta tecnologia verde. O próximo passo é converter todos os automóveis e em seguida a frota pesqueira.
A energia que vem de baixo da terra supre mais de 80% da demanda nacional, enquanto o petróleo representa apenas 16% , servindo basicamente ao abastecimento de carros e como combustível para a indústria de pesca, uma das maiores fontes de renda do país.
Ainda assim, a Islândia investe pesado para substituir os combustíveis fósseis pelo hidrogênio. Desde 2003, o transporte público conta com ônibus movidos por esta tecnologia verde. O próximo passo é converter todos os automóveis e em seguida a frota pesqueira.
São Paulo – O governo costa-riquenho está fortemente empenhado em seguir o exemplo da Islândia para a utilização de fontes de energia renováveis. Eles estabeleceram a meta de se tornar carbono neutro até 2021. Esse pequeno país da América Central sofreu com o desmatamento durante anos, mas agora um dos seus principais objetivos é reflorestar as regiões devastadas. Nos últimos anos, mais de cinco milhões de árvores foram replantadas.
Cerca de 52% da superfície total do país encontra-se coberto de bosques e selvas e 25% do território encontra-se protegido. Os investimentos em energias alternativas e índices inéditos de recuperação da mata nativa fazem da Costa Rica referência mundial. Com esse desempenho ambiental o país tem conseguido apoio internacional e financiamento para programas de Redd (Redução das Emissões por Desmatamento e Degradação).
Cerca de 52% da superfície total do país encontra-se coberto de bosques e selvas e 25% do território encontra-se protegido. Os investimentos em energias alternativas e índices inéditos de recuperação da mata nativa fazem da Costa Rica referência mundial. Com esse desempenho ambiental o país tem conseguido apoio internacional e financiamento para programas de Redd (Redução das Emissões por Desmatamento e Degradação).
São Paulo – O empenho em reduzir progressivamente o uso de combustíveis fósseis, por meio de uma política nacional, coloca a Suécia no quarto lugar do ranking de Yale. O governo sueco também não mede esforços quanto à bioenergia. Há cidades, como Borás, que praticamente são livres de lixo porque reciclam a maior parte dos resíduos sólidos gerados pela população tranformando-os energia.
A produção abastece casas, estabelecimentos comerciais e até mesmo frotas de ônibus, que integram o sistema de transporte público. Mas essa geração limpa não nasceu de forma espontânea, ela foi implementada para atender uma rigorosa legislação que proíbe a existência de aterros sanitários nos países da União Europeia.
A produção abastece casas, estabelecimentos comerciais e até mesmo frotas de ônibus, que integram o sistema de transporte público. Mas essa geração limpa não nasceu de forma espontânea, ela foi implementada para atender uma rigorosa legislação que proíbe a existência de aterros sanitários nos países da União Europeia.
São Paulo – Quinta colocada no ranking de países mais verdes, a Noruega pretende se tornar carbono neutra até 2030. Em paralelo, financiará projetos de redução de emissões em países em desenvolvimento. Uma meta ambiciosa para uma nação que é ao mesmo tempo progressista sobre as alterações climáticas - com impostos sobre combustíveis fósseis e uma matriz energética dominada pela hidroeletricidade – mas também emissora por causa de suas exportações volumosas de óleo e gás natural. Felizmente, o que não falta é potencial e tecnologia para cumprir a meta. Em 2009, a Noruega inaugurou a primeira estrada com rede integrada de postos de abastecimento a hidrogênio em todo o mundo.
São Paulo - A República de Maurícia ou Ilhas Maurício, que deve seu nome ao príncipe holandês Maurício de Orange-Nassau, é o sexto país mais verde do mundo. Ele também está entre os países mais desenvolvidos do continente africano segundo ranking da ONU. O programa ambiental das ilhas Maurício está centrado sobre a reciclagem mecânica e energética de resíduos sólidos. Com centros de reciclagem espalhados por todo o território, o país mantém desde 2002 as taxas de reciclagem acima de 50%.
São Paulo – Cada vez mais, os franceses fazem juz à reputação de “eco-friendly” (amigos do meio ambiente, no bom português). No país de Sarkozy, a bandeira verde é hasteada principalmente por uma política agressiva de eficiência energética. O programa prevê a redução das emissões de gases efeito estufa em 20% até 2020 além da expansão da matriz de fontes renováveis para 25% no mesmo período. O que não será fácil, já que a França é um dos mais dependentes de energia nuclear do mundo.
Cerca de 75% de toda eletricidade vem de usinas atômicas. Na avaliação EPI, a França apresentou bom desempenho em saúde ambiental, indicador que avalia a interação entre a natureza, a saúde humana e o desenvolvimento. Em Paris, um sistema de aluguel de carros elétricos, que conta com 3 mil veículos, deve entrar em operação até outubro deste ano. Se o projeto der certo, outras 40 cidades francesas devem se beneficiar do sistema.
Cerca de 75% de toda eletricidade vem de usinas atômicas. Na avaliação EPI, a França apresentou bom desempenho em saúde ambiental, indicador que avalia a interação entre a natureza, a saúde humana e o desenvolvimento. Em Paris, um sistema de aluguel de carros elétricos, que conta com 3 mil veículos, deve entrar em operação até outubro deste ano. Se o projeto der certo, outras 40 cidades francesas devem se beneficiar do sistema.
São Paulo – Não é de se espantar a presença da Áustria entre os países mais verdes do mundo. Além de arquitetura, história e muita música, ela oferece à sua população e aos visitantes uma natureza incrível e, principalmente, bem conservada. Atravessado pelo Rio Danúbio, este país montanhoso da Europa Central é destino recorrente dos amantes de esportes de inverno que têm nos Alpes seu ponto de encontro. Uma curiosidade: o país possui um programa que estimula a população a cultivar jardins com plantas e flores locais em suas casas.
São Paulo – O desempenho ambiental tem sido tão impressionante que o país saltou diretamente da 41ª posição para o nono lugar da lista em 2010. Isso graças à aposta na hidroeletricidade, em programas de reflorestamento e na fortificação de leis ambientais – atualmente as áreas protegidas representam cerca de 22% do território cubano. Os esforços de Cuba em prol do meio ambiente também se estendem à área de pesquisa científica em torno do tema da mudança climática, medidas de adaptação e mitigação.
São Paulo – Décima colocada no ranking dos países com as melhores condições ambientais, a Colômbia tem a seu favor uma das maiores biodiversidades do mundo. Programas de conservação e destinação correta de verbas para a causa são fatores ajudam na média final colombiana, de 76,8.
Além do cenário natural privilegiado, o país é um dos mais “simpáticos” ao conceito de mobilidade sustentável. A capital Bogotá tem a maior malha cicloviária da América Latina. Bem sucedida, a experiência da cidade colombiana - onde apenas 13 % da população possui carros - tem inspirado planejadores urbanos em todo o mundo.
Além do cenário natural privilegiado, o país é um dos mais “simpáticos” ao conceito de mobilidade sustentável. A capital Bogotá tem a maior malha cicloviária da América Latina. Bem sucedida, a experiência da cidade colombiana - onde apenas 13 % da população possui carros - tem inspirado planejadores urbanos em todo o mundo.
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