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Ortega assume presidência da Nicarágua

Mantendo ao mesmo tempo um discurso socialista e excelentes relações com o FMI, Ortega lidera pela segunda vez um país cuja renda per capita chega a 1.200 dólares anuais

Ortega prestou juramento diante de mais de 8 mil convidados que ocuparam a Praça da Revolução, em Manágua (Rodrigo Arangua/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de janeiro de 2012 às 11h20.

Manágua - O ex-guerrilheiro Daniel Ortega assumiu nesta terça-feira seu terceiro mandato presidencial na Nicarágua , em uma cerimônia marcada pelas presenças dos líderes de Irã e Venezuela, Mahmud Ahmadinejad e Hugo Chávez.

Ortega prestou juramento diante de mais de 8 mil convidados, incluindo membros de 30 delegações estrangeiras, bispos e os principais empresários nicaraguenses, que ocuparam a Praça da Revolução.

O presidente da Assembleia Nacional, René Nuñez, empossou Ortega diante de um Palácio Nacional coberto pelos retratos dos lendários guerrilheiros Augusto Sandino e Carlos Fonseca, e ao som da canção "Nicarágua, Nicaragüita".

Em seguida, Ortega bateu continência para Chávez, antes de abraçar sua esposa, Rosario Murillo, e Ahmadinejad.

Ortega inicia seu segundo mandato presidencial consecutivo com o desafio da pobreza ainda pendente, já que não pôde resolver o problema em cinco anos de crescimento econômico moderado na Nicarágua.

Imbuído há alguns anos em sua nova imagem pacifista e religiosa, e mantendo ao mesmo tempo um discurso socialista e excelentes relações com o Fundo Monetário Internacional, Ortega lidera um país cuja renda per capita chega a apenas 1.200 dólares anuais, o que o coloca no fim da fila no continente, à frente apenas do Haiti.

Ortega é o primeiro presidente reeleito na Nicarágua desde a Revolução Sandinista de 1979, que derrubou o ditador Anastasio Somoza, último membro da dinastia que governou o país por 42 anos.

Nas eleições de 6 de novembro, Ortega conquistou 62% dos votos, o dobro de seu rival mais próximo, o octogenário e direitista empresário Fabio Gadea, que não reconheceu o resultado, afirmando que ocorreram múltiplas irregularidades.

A Frente Sandinista, partido de Ortega, obteve uma confortável maioria no Parlamento, onde dispõe de mais de dois terços das cadeiras, 63 das 92 vagas.

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Ortega prestou juramento diante de mais de 8 mil convidados, incluindo membros de 30 delegações estrangeiras, bispos e os principais empresários nicaraguenses, que ocuparam a Praça da Revolução.

O presidente da Assembleia Nacional, René Nuñez, empossou Ortega diante de um Palácio Nacional coberto pelos retratos dos lendários guerrilheiros Augusto Sandino e Carlos Fonseca, e ao som da canção "Nicarágua, Nicaragüita".

Em seguida, Ortega bateu continência para Chávez, antes de abraçar sua esposa, Rosario Murillo, e Ahmadinejad.

Ortega inicia seu segundo mandato presidencial consecutivo com o desafio da pobreza ainda pendente, já que não pôde resolver o problema em cinco anos de crescimento econômico moderado na Nicarágua.

Imbuído há alguns anos em sua nova imagem pacifista e religiosa, e mantendo ao mesmo tempo um discurso socialista e excelentes relações com o Fundo Monetário Internacional, Ortega lidera um país cuja renda per capita chega a apenas 1.200 dólares anuais, o que o coloca no fim da fila no continente, à frente apenas do Haiti.

Ortega é o primeiro presidente reeleito na Nicarágua desde a Revolução Sandinista de 1979, que derrubou o ditador Anastasio Somoza, último membro da dinastia que governou o país por 42 anos.

Nas eleições de 6 de novembro, Ortega conquistou 62% dos votos, o dobro de seu rival mais próximo, o octogenário e direitista empresário Fabio Gadea, que não reconheceu o resultado, afirmando que ocorreram múltiplas irregularidades.

A Frente Sandinista, partido de Ortega, obteve uma confortável maioria no Parlamento, onde dispõe de mais de dois terços das cadeiras, 63 das 92 vagas.

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